Colheita: Pinhalense registra aumento na procura por máquinas para substituir mão de obra

As Secretarias Estaduais de Saúde divulgaram na manhã desta quarta-feira (15) os 25.758 casos confirmados do novo coronavírus (Sars-Cov-2) no Brasil, com 1.557 mortes. Por conta disso, muitas empresas estão criando soluções para enfrentar este período. A Pinhalense, que investe em tecnologias, qualidade e inovação através de tecnologia para processamento de café, registrou uma antecipação da procura pelas máquinas que podem substituir a mão de obra na colheita. Conversamos com Reymar Coutinho de Andrade, presidente da Pinhalense, sobre as ações da empresa neste período.

Como a Pinhalense está lidando com o coronavírus? Restrições aos funcionários?

A Pinhalense, prezando pela segurança de seus colaboradores, mas sem deixar de atender ao produtor agrícola, mudou um pouco de sua dinâmica adotando processo mais vigoroso de higienização dos locais e pessoas, férias e o home office, para diminuir o fluxo nas indústrias e departamentos administrativos, com o intuito de diminuir as chances de contágio e mantermos as operações. Além disso, para o atendimento ao público externo, adotamos as ferramentas digitais como facilitadoras do processo. Confira o vídeo com as principais ações. 

Como foi essa antecipação de procura pelas máquinas? A Pinhalense irá facilitar a forma de pagamento?

A procura por informações sobre colheitadeiras Pinhalense aumentou expressivamente no mês de março e impactou em mais de 30% no aumento de vendas (conversão), utilizando vários modelos comerciais de compra/venda, que já são facilidades padrões da Pinhalense, tal como troca por café, prazo de pagamento e preços especiais.

Quais as dicas para os produtores que ainda não compraram seus maquinários? Este período pode ser usado para fazer novos negócios e adquirir as peças com algum desconto?

Ainda que o momento viral esteja modificando o mercado, para o café está havendo movimento benéfico no preço base da saca de produto, que irá ajudar o agricultor que tiver café de qualidade. Por isso é interessante que eles analisem as partes do seu processo que precisam ser melhoradas em maquinários para aproveitar o momento de venda de um café especial em ano que prevê alta na colheita. Além disso, a empresa está gerando ótimas oportunidades para facilitar a compra/venda de produtos, portanto, é um momento de bons negócios, mas salientamos que é importante o produtor saber da qualidade desses produtos, não olhar apenas para preço, pois pode haver muitas promoções que ao longo do tempo comprovem que não sejam realmente “uma promoção”.

Em relação aos eventos que seriam entre março e junho, existe um prejuízo para a empresa?

As feiras voltadas ao meio agro são uma forma muito benéfica para o produtor ter acesso a novidades para o mercado cafeeiro. Para nós, é um dos meios de relacionamento próximo com essas pessoas que consideramos um diferencial alto para o segmento e que geram bons negócios não apenas durante o evento, mas ao longo do período. Visto isso, prevemos um impacto nas vendas, mas não tão alto, pois estamos trabalhando por outras plataformas para diversificar a formato de relacionamento e dos lançamentos que prevíamos realizar durante esse período, mantendo nosso compromisso em levar tecnologias que gerem mais resultados para o campo. Acreditamos que havendo a Semana Internacional do Café (a data está confirmada para 18 a 20 de novembro, em Belo Horizonte) será uma grande oportunidade para cafeicultores conhecerem os lançamentos deste ano fisicamente em nosso estande onde, normalmente, encontramos produtores de todas as regiões cafeicultoras do Brasil.