A colheita da safra 2022/2023 de arábica está ganhando ritmo, porém, a quantidade de café novo chegando no mercado nacional segue limitada, com o volume de negócios sendo fechados no spot abaixo do esperado para a época.
Os fechamentos para entregas futuras também estão lentos, uma vez que a maior parte dos cafeicultores está cautelosa devido às incertezas em relação ao clima no Brasil e à oferta do grão.
Colaboradores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) seguem reportando dificuldades na contratação de mão de obra e aumento dos gastos com colhedores. Além disso, têm crescido as reclamações de quebra de rendimento na secagem dos grãos.
Esse cenário reforça as preocupações em relação aos custos de produção desta temporada, que já vinham sendo impulsionados pela elevação dos preços dos insumos e combustível.
Para o robusta, a colheita avança gradualmente. Cafeicultores também continuam relatando problemas na contratação de mão de obra. Colaboradores do Cepea alegam que, nos locais onde a colheita é predominantemente manual, os cafés estão secando nos pés em decorrência da falta de trabalhadores, fator que pode influenciar no volume final da produção.
As informações são do Centro do Comércio de Café do Estado de Minas Gerais.