No dia 23 de outubro, o presidente do Conselho Nacional do Café (CNC), Silas Brasileiro, visitou as plantas industriais da Cia. Iguaçu de Café Solúvel em Cornélio Procópio (PR) e da Cia. Cacique de Café Solúvel em Londrina (PR), a convite da Associação Brasileira da Indústria de Café Solúvel (Abics).
Silas destaca que a visita foi importante para melhor entender o potencial fabril de duas das principais indústrias de solúvel no Brasil e buscar parcerias. “A estrutura da Iguaçu e da Cacique é de primeiro mundo e evidencia o extremo investimento em tecnologia de nossos industriais. Estamos estreitando laços no intuito de garantir mercado para nosso café, em especial o conilon e o robusta”, comenta.
O presidente anota que é importante o setor produtor se aproximar das indústrias, pois uma das essências para a sanidade mercadológica do café é equilibrar oferta e demanda. “Estar ligado ao setor industrial é vital para entendermos as medidas necessárias que podem ser adotadas em conjunto para ampliarmos o consumo do café brasileiro, possibilitando que um mercado interno e externo, evitando excessos produtivos e consequente baixa de preços”, comenta.
“Todo o investimento em pesquisa e tecnologia que os produtores realizaram devem ser valorizados. No caso específico do conilon, o Espírito Santo é exemplo e Rondônia vem dando demonstrações de muito profissionalismo no cultivo. Temos que respeitar esse trabalho e, assim, buscarmos a ampliação de mercados no Brasil e no exterior para contemplar essas competências”, afirma Silas.
As indústrias brasileiras de café solúvel exportam para cerca de 120 mercados anualmente. Em 2017, o volume remetido ao exterior foi de aproximadamente 3,5 milhões de sacas, com os embarques gerando uma receita cambial de US$ 637 milhões ao País.