Segundo o Conselho Nacional do Café (CNC), os preços do café oscilaram bastante nas bolsas internacionais nesta semana. Houve uma recuperação impulsionada pelos momentos de fraqueza do dólar.
Na Bolsa de Nova York, o contrato "C" com vencimento em dez/2018 recuou 95 pontos na semana, encerrando a sessão de ontem (25/10) a US$ 1,2115 por libra-peso. Na ICE Futures Europe, o vencimento janeiro/2019 do café robusta fechou a US$ 1.707 por tonelada, acumulando queda de US$ 32.
A divisa norte-americana teve leve desvalorização semanal de 0,3%, encerrando a quinta-feira a R$ 3,7033. O movimento foi ditado pela recuperação dos mercados acionários em Nova York e pelo fortalecimento de algumas moedas emergentes e ligadas a commodities, como os pesos chileno e mexicano, que, um dia antes, junto ao real, haviam registrado fortes perdas devido à aversão ao risco no exterior.
Sobre o clima, a Somar Meteorologia informa que permanece favorável ao desenvolvimento dos cafezais nas regiões produtoras brasileiras. No sábado haverá chuva volumosa sobre a maior parte do estado de São Paulo causada pela formação de uma área de instabilidade no alto da atmosfera, além do deslocamento de uma área de baixa pressão, com ventos de intensidade fortes e úmidos.
O serviço meteorológico revela que a formação de um ciclone extratropical traz nuvens mais carregadas durante o dia e desenvolverá uma frente fria no fim do sábado, a qual percorrerá sobre toda a Região Sudeste, levando precipitações com bons volumes a partir da tarde nas regiões central, sul e leste de Minas Gerais. Para as demais áreas, a previsão é de rápidas pancadas de chuva.
No mercado físico, os preços seguiram o movimento internacional e registraram leves perdas. O Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) informa que a volatilidade do dólar afastou parte dos agentes, com a liquidez sendo baixa para ambas as variedades. Os indicadores calculados pela instituição para os cafés arábica e robusta foram cotados a R$ 455,90/saca e a R$ 338,32/saca, com quedas de 0,4% e 1,4%, respectivamente.
As informações são do CNC.