O projeto Campo Futuro, da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), realizou, na última semana, levantamentos de custos de produção do café em Minas Gerais para reunir informações sobre a realidade da cadeia produtiva na região.
Na quinta-feira (4), a CNA coletou os dados de café arábica em Monte Carmelo e, na quarta-feira (3), em Capelinha, ambos municípios de Minas Gerais. Os dois painéis reuniram cafeicultores e os presidentes dos sindicatos rurais de Monte Carmelo, Durval Resende Neto, e de Capelinha, Murilo Barbosa Horta.
Os encontros também foram acompanhados pelos representantes da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg) e do Centro de Inteligência de Mercado da Universidade Federal de Lavras (CIM/UFLA).
De acordo com as informações levantadas, para a propriedade modal de Capelinha, na comparação com o painel realizado em 2022, houve redução nos desembolsos com os principais componentes do custo de produção, com destaque para mão de obra (6%), mecanização (23%), fertilizantes (33%) e defensivos (7%).
Em Monte Carmelo, foi observada uma elevação dos desembolsos com mecanização (70%) e defensivos (22%), em razão dos investimentos em pacote tecnológico do modal. Por outro lado, houve queda nos gastos com irrigação (55%) e fertilizantes (29%), o que possibilitou uma redução de 5% no Custo Operacional Efetivo (COE) da saca de café.
As informações são da CNA.