O agronegócio é o setor que responde às exportações do país sendo extremamente significativo para impulsionar a economia brasileira. No ano passado, o ramo sofreu grandes pressões ocasionadas pelas mudanças climáticas, inseguranças causadas pela guerra, entre outros fatos que impulsionaram negativamente o seu resultado no PIB dos últimos meses.
A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) destaca que o PIB do agro apresentará crescimento de 2,5% em comparação a 2022. Essa projeção para 2023 deve-se principalmente à procura por alimentos saudáveis e orgânicos, o investimento em novas tecnologias que visam a diminuição de custos e aumento da eficiência, que serão vitais para o crescimento do setor.
A CNA estima aumento de 15,5% da safra 2022/2023 em relação à safra 2021/2022, chegando a mais de 313 milhões de toneladas. Há também a melhora na economia global pós pandemia, que impulsiona a propagação de acordos comerciais com outros países na pecuária, aumentando a exportação de carne brasileira.
Apesar do aumento na safra atual e o avanço da pecuária, as estiagens ocasionadas pelo fenômeno La Niña, influenciaram o clima, castigando especialmente o Sul do Brasil. De acordo com a MetSul Meteorologia, existe a possibilidade do El Niño se estabelecer no segundo semestre, durante o outono, provocando alterações nas chuvas em todo o Brasil.
Existe, ainda, as incertezas da economia mundial, causadas principalmente pela guerra da Rússia e Ucrânia, que podem alterar a disponibilidade de grãos e insumos, aumentando os custos aos produtores. “O agro é uma máquina que não para e precisa cada vez mais de investimentos, o produtor precisa de um aporte financeiro, pois sem o dinheiro não há expansão, inovação e implantação de tecnologias para suprir dificuldades climáticas”, comenta Romário Alves, fundador da Sonhagro rede de crédito rural do Brasil.
Mais informações: www.sonhagro.com