Através do projeto Campo Futuro, a Confederação Nacional da Agricultura (CNA) analisou, na última semana, os custos de produção da cana-de-açúcar em Pirassununga (SP), do café em Itabela (BA) e de piscicultura em Londrina (PR).
Em Itabela, o Campo Futuro analisou uma produção de café com sistema irrigado e semimecanizado. Segundo o levantamento, a produtividade média da propriedade é de 60 sacas por hectare.
A condução da lavoura foi o item de maior peso entre as despesas e representou 58% do Custo Operacional Efetivo (COE), dos quais 41% de gastos com insumos. Os custos com colheita e pós-colheita responderam por 24%.
“Os produtores têm um grande desafio na região porque as características do sistema produtivo indicam um elevado estoque de capital, o que acaba pesando no custo total da atividade e limitando assim os ganhos”, afirmou Thiago Rodrigues, assessor técnico da CNA que acompanhou o painel.
Já em Pirassununga, o projeto analisou uma propriedade modal com produtividade média de 75 toneladas de cana por hectare e 150 quilos de Açúcar Total Recuperável (ATR) por tonelada colhida.
Com base nos dados, o levantamento apontou que o plantio continua sendo 100% manual, enquanto a colheita acontece com um índice de mecanização de 95%, superior aos 90% verificados pelo projeto na safra 2020/2021.
Em relação aos dados de custo de produção, verifica-se um incremento significativo na margem líquida em relação à safra 2020/2021.
Em Londrina (PR), o painel analisou uma pequena propriedade com dois hectares de lâmina d’água na produção de tilápia, com povoamento de alevinos de 1 g e despesas de tilápia com 950 g.
O maior custo de produção foi com a ração, que representou cerca de 85% dos custos operacionais. Segundo a análise, as margens bruta e líquida foram positivas devido ao aumento na venda dos peixes.
As informações são da Assessoria de Comunicação CNA.