De acordo com um relatório sobre o segundo trimestre do setor, divulgado pelo Rabobank, é estimado que o balanço entre oferta e demanda global por café deve apresentar um crescimento de 3,8 milhões de sacas de 60 kg nesta safra. Na safra passada, 2017/2018, houve um déficit de 3,6 milhões.
Apesar do crescimento, o Rabobank apresentou riscos, como a desvalorização do real frente ao dólar e o tempo seco em algumas das regiões produtoras do Brasil, fator que pode frustrar a expectativa de que a colheita alcance o potencial esperado inicialmente previsto, de 56,8 milhões de sacas.
O tempo seco afetou principalmente o Sul de Minas, Cerrado e Paraná, onde as lavouras enfrentaram condições de secas mais sérias que o normal. Segundo o banco, há rumores de que os grãos não atinjam o tamanho grande da última safra de bienalidade positiva.
Em regiões como Espírito Santo e Zona da Mata, onde os trabalhos normalmente começam mais cedo, a colheita teve um atraso devido às chuvas. Este fator pode ter prejudicado a qualidade dos grãos.