Clima interfere nos contratos futuros do café arábica

A manhã de quarta-feira (16) começou com valorização técnica para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US). Por volta das 9h09 (horário de Brasília), março/2021 tinha queda de 150 pontos, valendo 126,15 cents/lbp; maio/2021 subia 155 pontos, negociado por 128,05 cents/lbp; julho/2021 tinha alta de 135 pontos, valendo 129,40 cents/lbp; e setembro/2021 registrava valorização de 135 pontos, valendo 130,75 cents/lbp.

Os ganhos iniciais recuperam parte das perdas registradas no último pregão e que foram motivadas por previsão de novas chuvas em áreas produtoras do Brasil. Operadores acompanham as condições climáticas no maior produtor de café do mundo, já levando em consideração as baixas para 2021, consequência do baixo volume de água e altas temperaturas no período de florada no Brasil.

"As preocupações com as condições de seca no Brasil diminuíram depois que a Somar Meteorologia disse hoje que durante a próxima semana, Minas Gerais, a maior região produtora de café arábica do Brasil, pode esperar até 100 mm de chuva", destacou a análise internacional.

Na Bolsa de Londres, o canéfora (conilon) abriu o dia com estabilidade. Janeiro/2021 era negociado por US$ 1348; março/2021 era negociado por US$ 1373; maio/2021 tinha alta de US$ 1 por tonelada, valendo US$ 1385; e julho/2021 registrava valorização de US$ 1 por tonelada, valendo US$ 1400.

As informações são do Notícias Agrícolas.