As possíveis chuvas nas regiões produtoras podem levar o mercado futuro do café arábica, negociado na Bolsa de Nova York, para uma recuperação técnica. O vencimento setembro/2022, o mais líquido, encerrou o pregão em 219,15 centavos de dólar por libra-peso, 5% de baixa (1235 pontos) em comparação com a cotação da última quinta-feira (9). O canéfora (robusta) na Bolsa de Londres (ICE Futures Europe) fechou esta quinta-feira (15) com baixa semanal de US$ 48 (2,13%), a US$ 2.210 por tonelada.
O dólar à vista fechou em alta ante o real na quinta-feira (15), com valorização de 1,18%, em R$ 5,2391. Na semana, a moeda americana se valorizou em 1,78% com relação à brasileira.
No mercado físico, os pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) informaram que as cotações domésticas tiveram caminhos distintos na última quinta-feira. As do arábica subiram e as de robusta mantiveram estabilidade, porém houve queda em comparação à semana anterior. Os indicadores calculados pela instituição para as variedades arábica e robusta se situaram em R$ 1.270,71 por saca e R$ 745,22 por saca, com variação semanal negativa de 3,45% e 0,67%, respectivamente.
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) informou ao Conselho Nacional do Café (CNC) que as chuvas chegaram às áreas de produção cafeeira. Entre hoje e amanhã (16 e 17), a previsão é de precipitações no Sul de Minas, Zona da Mata e Espírito Santo. O Triângulo Mineiro deve receber chuvas isoladas hoje. “Na próxima semana volta a chover a partir da terça e quarta feira no café de Minas, principalmente no Triângulo e, depois, na área cafeeira do Espírito Santo”, explica o Chefe do Centro de Análise e Previsão do Tempo do Inmet, Francisco de Assis Diniz.
As informações são do Conselho Nacional do Café.