A China cada vez mais procura por produtos agropecuários brasileiros. A soja já era adquirida pelo país, hoje abre portas para novos insumos.
Segundo o jornal Folha de São Paulo, embora o presidente Jair Bolsonaro não veja com bons olhos o potencial de investimento da China nas empresas brasileiras, essa voracidade dos chineses é positiva para o agronegócio brasileiro.
Mesmo tímido, o Brasil ganha espaço no café e açúcar. A China vem impondo uma taxa elevada para as importações de açúcar. O resultado foi um recuo nas vendas do produto para apenas US$ 218 milhões no ano passado. Em 2016, chegaram a gastar US$ 824 milhões.
As exportações brasileiras de café, produto que começa a ser apreciado pelos chineses, ficaram em apenas US$ 44 milhões no ano passado.
A presença das tradicionais cafeterias internacionais será cada vez maior mercado asiático, por isso, a importância do Brasil exportar produto torrado e moído.
No ano passado o embaixador Roberto Jaguaribe, presente da Apex-Brasil, já pontuava a importância de expandir o consumo de cafés brasileiros na Ásia, em particular na China. “A Ásia traz uma oportunidade, por conta do mercado novo, diferente da Europa e América que já possuem marcas consolidadas”, afirmou.
As informações são do jornal Folha de São Paulo