Especialistas do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) apontam que os preços domésticos do café arábica seguem em alta, influenciados pelo avanço do dólar e pela retração de vendedores.
Na sexta-feira (22), o Indicador Cepea/ESALQ do arábica tipo 6 renovou o recorde nominal da série histórica do Cepea, quando atingiu R$ 658,67/saca. Na terça-feira (26), o Indicador Cepea/ESALQ do arábica fechou a R$ 655,25/sc, elevação de 8% na parcial de janeiro.
Quanto à safra 2021/2022, a primeira estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgada neste mês, indica que a produção brasileira pode ficar entre 43,85 e 49,58 milhões de sacas de 60 kg de café (arábica e canéfora), significativa queda de 21,4% a 30,5% em relação à 2020/21.
Entre os colaboradores consultados pelo Cepea, o consenso é que a safra, de fato, seja bem menor que a anterior, mas ainda há divergências quanto ao tamanho dessa redução.
As informações são do Cepea.