Pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) indicam a preocupação com a mão de obra na colheita desta safra por conta do coronavírus. Por enquanto, trabalhadores familiares ou os que residem nas proximidades das fazendas representam a maior parte dos que realizam as atividades. Porém, com a intensificação dos trabalhos nas próximas semanas (no caso do arábica) e a maior necessidade de mão de obra, há dúvidas quanto ao bom andamento das atividades daqui para frente.
Além dos problemas logísticos (deslocamento dos colhedores de suas origens até as regiões produtoras), cafeicultores se mostram preocupados com questões relacionadas ao controle do coronavírus, como adequações de alojamentos e de equipamentos de proteção e treinamento dos funcionários.
Os pesquisadores apontam que por um lado, o cenário econômico atual pode até elevar a oferta de trabalhadores das próprias regiões produtoras de café, mas, por outro, essa mão de obra não é qualificada, o que pode prejudicar o bom andamento da colheita.
As informações são do Cepea.