Pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) apontam que os preços seguem elevados com a proximidade do fim da colheita da safra 2020/2021 de café arábica.
Na segunda-feira (31), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, posto na capital paulista, fechou a R$ 610,57/saca de 60 kg, novo recorde nominal da série histórica do Cepea, iniciada em 1996.
Em termos reais, no entanto, o maior preço diário foi registrado em 28 de maio de 1997, quando o Indicador fechou a R$ 1.720,65/sc (os valores foram deflacionados pelo IGP-DI de jul/20).
Segundo pesquisadores, o impulso veio do avanço dos futuros da variedade e da alta do dólar em alguns dias da semana passada. Já a liquidez esteve mais limitada, uma vez que agentes seguem retraídos, devido ao bom volume de negócios fechado em semanas anteriores.
Entre a terça-feira (25/8) e a última terça-feira (1/9), o Indicador do arábica subiu 1,5%, fechando a R$ 605,15/sc. Quanto ao canéfora, os preços domésticos seguem acima de R$ 400,00/sc, em patamares reais próximos dos registrados em janeiro de 2018. Nessa terça (1º), o Indicador CEPEA/ESALQ do tipo 6, peneira 13 acima, fechou a R$ 411,71/sc, avanço de 1,3% frente ao dia 25.
As informações são do Cepea.