O analista agrícola brasileiro Safras & Mercado reduziu, na sexta-feira (19), a estimativa para a produção de café no Brasil no ano-safra 2024/25. Com a colheita em 74% em 16 de julho, o Safras anunciou uma revisão para baixo de mais de 4 milhões de sacas – para 66 milhões, volume que excede ligeiramente a safra do ano passado (65,58 milhões).
Safra de arábica: prevista em cerca de 45 milhões de sacas (3% maior que a safra 2023/24).
Safra de canéfora: estimada em 20,7 milhões de sacas (- 3% em relação ao ano passado). A estimativa inicial indicava 23,32 milhões de sacas.
Temperaturas muito acima da média e o período seco no final do ano passado, em um momento crítico para o desenvolvimento da safra, comprometeram a produtividade das plantações de café, principalmente no Espírito Santo.
No estado, a expectativa da safra de conilon caiu em 2 milhões de casas, sendo agora de 14,90 milhões – ela pode sofrer, ainda, novos ajustes para baixo.
Já as perdas na produção de arábica só se tornaram mais evidentes nas últimas semanas, com a aceleração da colheita. O sul de Minas Gerais, maior área de produção do Brasil, foi o mais afetado pela sequência de dias com temperaturas muito acima da média. Com cerca de 60% da safra já colhida, agora a expectativa é de 17,40 milhões de sacas, menor que as 17,50 milhões de sacas colhidas no ano passado.
Fonte: International Comunicaffe