Os cafeicultores já podem acessar as linhas de financiamentos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) em 12 instituições financeiras. Os extratos das contratações estão publicados no Diário Oficial da União (DOU).
As instituições financeiras são: Banco Ribeirão Preto, Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), Banco Inter e Bradesco. Já as cooperativas de crédito são: Central Cresol, Credinter, Agrocredi, Credicarpa, Credialp, Credicarmo, Credivar, e Central de Crédito do Espírito Santo.
Conforme o Departamento de Comercialização e Abastecimento do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), as assinaturas dos contratos com as demais instituições ocorrem de forma célere para disponibilizar com agilidade os recursos do Funcafé no mês de julho.
As linhas de crédito disponíveis são destinadas para os financiamentos dos tratos culturais da lavoura, armazenagem, comercialização e aquisição do produto, capital de giro para indústrias e cooperativas de produção, e, ainda, para recuperação de cafezais danificados por chuvas de granizo, geadas, vendavais ou outros fenômenos climáticos.
Outros 25 agentes financeiros estão em fase final de contratação. Ao todo, há R$ 6,058 bilhões no Funcafé para a safra 2022/2023.
Os recursos disponíveis estão distribuídos nas seguintes linhas:
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Crédito de custeio: até R$ 1,57 bilhão
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Crédito de comercialização: até R$ 2,17 bilhões
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Financiamento para Aquisição de Café (FAC): até R$ 1,38 bilhão
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Crédito para capital de giro para indústrias de café solúvel e de torrefação de café e para cooperativa de produção: até R$ 775 milhões
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Crédito para recuperação de cafezais danificados: R$ 160 milhões
A taxa de juros do Funcafé para esta safra está limitada em 11%. A remuneração do Fundo foi estabelecida em 8%, mantendo a remuneração do agente financeiro em até 3%, sendo de livre negociação entre as partes. Apesar do aumento em relação à safra passada, a taxa ficou abaixo da Selic (13,25%).
As informações são da Imprensa MAPA.