Após iniciar o dia com altas de mais de 300 pontos, o mercado futuro do café arábica recuou e registrou alta de até 155 pontos nos principais contratos no início desta terça-feira (4). Março/20 apresentava alta de 150 pontos, cotado a 99,40 cents/lb; maio/20 tinha alta de 145 pontos, valendo 101,60 cents/lb; julho/20 subia 140 pontos, a 103,90 cents/lb; e setembro/20 registrava valorização de 140 pontos, a 106 cents/lb.
O mercado registra altas de recuperação após, na última sessão, as cotações registrarem baixas que preocuparam o setor por conta dos valores tão abaixo do esperado. O analista de mercado Eduardo Carvalhaes, do Escritório Carvalhaes, afirma que, em termos de fundamentos, o mercado Não tem justificativa para quedas tão expressivas.
Durante a segunda-feira (3), o mercado interno acompanhou o exterior. O dia também foi marcado por quedas nas principais regiões produtoras do País. Eduardo afirma que diante do cenário com preços abaixo do que é esperado, o mercado interno segue travado, com baixa nos negócios fechados.
“Chega um momento em que a situação começa a ficar preocupante e os negócios ficam bem abaixo da média do que é esperado para o período”, comenta. “Os produtores que deixaram para vender o que resta de sua produção no início de 2020, no novo ano fiscal, não se mostram dispostos a vender nos preços oferecidos”, completa o analista. Segundo ele, os valores estabelecidos nesta segunda-feira, além de ficarem abaixo do esperado, não suprem as necessidades dos produtores.
No Brasil
O tipo 6 duro registrou desvalorização de 4,17% em Guaxupé (MG), cotado por R$ 460. Poços de Caldas (MG) teve baixa de 2,17%, valendo R$ 450. Patrocínio (MG) registrou baixa de 1,09%, cotado a R$ 455. Espírito Santo do Pinhal (SP) teve desvalorização de 2,13%, cotado a R$ 460. Franca (SP) teve baixa de 2,17%, negociado por R$ 450. Varginha (MG) e Araguarí (MG) mantiveram a estabilidade em R$ 490 e R$ 480, respectivamente.
As informações são do portal Notícias Agrícolas.