Empresários nicaraguenses disseram não se sentirem ameaçados com a chegada da marca colombiana Juan Valdez, que entra no país essa semana. Porém, a concorrência será forte a partir de agora.
Segundo Gian Marco Palazio, presidente do Café Las Flores, é comum que apareçam competidores de outros países. “Nossa categoria já é concorrida e seguiremos nos esforçando para manter uma posição de liderança”, disse.
Líderes como Carlos Bendaña, presidente da Associação dos Cafés Especializados da Nicarágua (Acen); Aura Lila Sevilla, presidente da Aliança Nacional de Cafeicultores da Nicarágua (ANCN); e Guillermo Jacoby, presidente da Associação de Produtores e Exportadores da Nicarágua (Apen), concordaram com a fala de Palazio. No campo, o produtor Henry Hüeck, que possui fazendas de café em Matagalpa, Jinoteca e Nueva Segovia, também expressou opinião semelhante.
De acordo com Bendaña, a Juan Valdez não apresenta uma ameaça, pois os cafés nicaraguenses são altamente competitivos. “Como sempre disse, nosso café é o melhor do mundo, portanto, nenhum outro que chegue ao mercado nacional fará barulho. Pelo contrário, será bem-vindo, porque existe um mercado livre. Além disso, também podemos nos aventurar no mercado colombiano”, concluiu.
A empresa Distribuidora César Guerrero S.A. (Dicegsa) informou que já está distribuindo o café Juan Valdez. Com a meta de ser distribuído em pelo menos 120 pontos comerciais, o produto estará inicialmente nos supermercados do país e no aeroporto internacional de Manágua.
Palazio acrescentou que o Café Las Flores terá a oportunidade de demonstrar ao mercado nicaraguense que é uma marca de qualidade global. “Você não precisa comprar um produto importado para ter uma excelente experiência todos os dias”, afirmou.
As informações são do El Nuevo Diário / Tradução Juliana Santin