Segundo a agência Reuters, os contratos futuros do café arábica na ICE avançaram ontem (28) para seus maiores níveis desde o início de abril, impulsionados por compras técnicas sob o cenário de preocupações climáticas no Brasil, maior produtor mundial.
O contrato julho do café arábica fechou em alta de 2,75 centavos de dólar, ou 3%, a 96,05 centavos de dólar por libra-peso, após atingir máxima de 96,45 centavos, maior nível desde 4 de abril.
As compras se aceleraram conforme os preços ultrapassaram a máxima da sessão anterior, de 95 centavos. O vencimento marcou altas em três das últimas cinco sessões, apoiado por preocupações a respeito do tempo frio em partes do Brasil.
“É possível que haja tempo frio nesta semana, ainda que ninguém tenha certeza se de fato teremos geadas. Mas estamos entrando naquela temporada em que existe a possibilidade. Precisamos levar para o mercado um pouco de prêmio pelo clima”, disse um operador norte-americano.
O real mais firme também foi fator de suporte. Um melhor nível da moeda brasileira ante o dólar pode desencorajar a venda por produtores de commodities precificadas em dólar, como o café. O contrato julho do café robusta fechou em alta de 4 dólares, ou 0,3%, a 1.372 dólares por tonelada.
As informações são da agência Reuters (Por Nigel Hunt em Londres) via Mix Vale.