Nos dois primeiros meses deste ano, o Brasil exportou para 99 países, volume que atingiu o equivalente a 5,040 milhões de sacas, queda de 3,8% na comparação com o mesmo período do ano anterior. Com isso, a receita cambial também teve um ligeiro declínio e alcançou quase US$ 808 milhões. Os dados são do relatório divulgado pelo Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé).
No ranking dos cinco principais países importadores de Cafés do Brasil, no primeiro bimestre deste ano de 2018, figuram em primeiro e segundo lugares, respectivamente, a Alemanha e os EUA, com 18,5% (933,60 mil sacas) e 17,2% (866,29 mil sacas). A Itália, em terceiro, com 11,2% do volume exportado (562,36 mil sacas), na sequência, em quarto lugar, desponta o Japão, com 8,3% (419,67 mil sacas) e, por fim, em quinto, a Bélgica, com 6% (303,29 mil sacas). Entretanto, se comparadas às exportações totais de café no mês de fevereiro de 2017 (2,590 milhões de sacas) com fevereiro de 2018 (2,355 milhões), verifica-se que houve um recuo de 9,1%.
O tipo de café mais embarcado foi o arábica, cujo volume representou 89,1% do total remetido ao exterior (2,099 milhões de sacas), seguido pelo solúvel - com 10% (236,34 mil sacas), e o robusta, com 0,9% (20,10 mil sacas). Fevereiro teve um tímido crescimento nas exportações de cafés robusta e, em contrapartida, uma certa recuperação nas exportações de cafés diferenciados, os quais atingiram 942,32 mil sacas, ou seja, houve um crescimento de 25% em relação ao mesmo mês do ano passado. Os cafés diferenciados são os que têm qualidade superior ou algum tipo de certificado de práticas sustentáveis e incluem os cafés especiais.
Os dados da performance das exportações dos Cafés do Brasil nos dois primeiros meses de 2018 fazem parte do Relatório mensal fevereiro 2018, do Cecafé, e está disponível na íntegra no Observatório do Café, do Consórcio Pesquisa Café coordenado pela Embrapa Café.
*Com informações da Embrapa Café