Após abrir o pregão com altas, o mercado futuro do café arábica passou a operar com baixas técnicas na Bolsa de Nova York (ICE Future US). No início da manhã, os principais contratos tinham valorização acima de 100 pontos no exterior.
Por volta das 13h15 (horário de Brasília), dezembro/20 tinha queda de 80 pontos, valendo 104,10 cents/lbp; março/21 tinha baixa de 85 pontos, negociado por 106,95 cents/lbp; maio/21 tinha baixa de 80 pontos, negociado por 108,65 cents/lbp; e julho/21 tinha baixa de 80 pontos, valendo 110,10 cents/lbp.
Os preços do café seguem pressionados pela incerteza no consumo da bebida, caso uma segunda onda de contaminação da Covid-19 seja confirmada na Europa. Desde semana passada, o mercado está apreensivo após a França impor novo toque de recolher em nove de suas maiores cidades, entre 21h e 6h, por quatro semanas a partir do sábado passado, e os londrinos serão proibidos de se misturar com outras residências em ambientes fechados.
Além da pandemia, o retorno das chuvas nas áreas produtoras do Brasil também ajuda a pressionar os preços. Segundo análise da Safras & Mercado, a umidade melhorou em meio às floradas, impactando diretamente nos preços. "Além disso, fatores técnicos também contribuem para a desvalorização. O mercado vai descendo e testando patamares mais baixos, se afastando da linha de US$ 1,10 a libra-peso", afirma a consultoria.
O café tipo canéfora (conilon), que também abriu com valorização, passou a operar com baixas nesta quarta-feira (21). Novembro/20 tinha queda de US$ 13 por tonelada, valendo US$ US$ 1252; janeiro/20 tinha baixa de US$ 8 por tonelada, valendo US$ 1281; março/21 tinha desvalorização de US$ 5 por tonelada, valendo US$ 1293; e maio/21 operava com queda de US$ 3 por tonelada, valendo US$ 1308.
As informações são do portal Notícias Agrícolas.