A segunda-feira (6) iniciou com o mercado futuro do café arábica em queda para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US). Os contratos voltam a registrar desvalorização após uma semana de altas motivadas pelas previsões de quedas de temperaturas no sul de Minas Gerais, principal região produtora do país.
Para essa semana, as previsões do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), nesta segunda-feira, indicavam tempo estável e temperaturas mais elevadas para o estado mineiro, o que favorece os trabalhos de colheita e pode pressionar os preços no exterior.
Por volta das 08h51 (horário de Brasília), setembro/2020 tinha queda de 185 pontos, valendo 101,35 cents/lbp; dezembro/2020 registrava baixa de 190 pontos, chegando a 104 cents/lbp; março/2021 tinha queda de 220 pontos, com o valor de 105,75 cents/lbp; e maio/2021 registrava a mesma desvalorização, sendo negociado por 106,90 cents/lbp.
Sem a referência da Bolsa de Nova York (ICE Future US), o mercado físico brasileiro operou próximo da estabilidade na sexta-feira (3). "Os indicadores calculados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) para as variedades arábica e conilon se situaram em R$ 512,81/saca e R$ 347,77/saca, com avanços, respectivamente, de 4,9% e 1,2%", afirmou o Conselho Nacional do Café (CNC) em sua análise semanal.
O tipo 6 bebida dura bica corrida teve queda apenas em Araguari (MG), de 1,87%, valendo R$ 525,00. Guaxupé (MG) manteve a estabilidade por R$ 532, assim como Poços de Caldas (MG) em R$ 520, Patrocínio (MG) em R$ 525, Varginha (MG) em R$ 540 e Campos Gerais (MG) em R$ 525.
O tipo cereja descascado manteve a estabilidade nas principais praças produtoras do País. Guaxupé (MG) manteve o valor de R$ 600, assim como Poços de Caldas (MG) manteve em R$ 610, Patrocínio (MG) em R$ 575 e Varginha (MG) em R$ 605.
As informações são do Notícias Agrícolas.