Na safra passada, o Brasil alcançou uma safra recorde com uma produção 37% maior que a do ano anterior. Pensando nas perspectivas do mercado cafeeiro, o Banco do Nordeste incrementou em 73% os investimentos no setor. Foram aplicados R$ 301,8 milhões por meio de 2,7 mil operações.
Os bons resultados colhidos em 2018 são creditados principalmente a inovações tecnológicas nos cultivos. Na área de atuação do Banco do Nordeste, que inclui os nove estados nordestinos, o norte de Minas Gerais e do Espírito Santo, as inovações passam pela instalação de sistemas de irrigação, implantação de variedades de grãos mais resistentes a pragas e mais tolerantes a estresse hídrico. Esses investimentos tornam-se ainda mais relevantes, já que a elevação de temperaturas pode afetar a produção de café.
O Banco do Nordeste tem apoiado iniciativas de aprimoramento tecnológico para que a cafeicultura continue crescendo no semiárido. Dessa maneira, o Banco realizou em 2018 mais de 1,7 mil operações de crédito e aplicou cerca de R$ 59 milhões nesse perímetro. Bahia e Minas Gerais são os estados com maiores áreas de cultivo de café no semiárido. Também são identificadas pequenas áreas de dedicadas à cafeicultura no Ceará e em Pernambuco.
Produtores de pequeno porte receberam 98,3% do crédito ofertado à cafeicultura pelo BNB em 2018. “O Banco do Nordeste tem sido apoiador de pequenos produtores de café, cumprindo seu papel social e econômico de banco de desenvolvimento. O financiamento da inovação constitui-se em ação importante para melhorar a rentabilidade das lavouras e para a superação de desafios do setor”, afirma Maria Simone de Castro Pereira Brainer, engenheira agrônoma da instituição.
Confira detalhes sobre as aplicações no setor cafeeiro da região no Panorama Setorial do Café.
As informações são do Banco do Nordeste.