Nesta semana, o Banco do Brasil lançou uma medida para prorrogar as dívidas dos cafeicultores de Minas Gerais. O setor, responsável por uma contribuição média de R$ 26 bilhões anuais ao Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, atravessa momento de crise, com preços abaixo do esperado para ano de baixa produção.
“O Banco do Brasil permitiu que o cafeicultor com dificuldade no fluxo de caixa tenha duas oportunidades: um programa de prorrogação de cinco anos e uma linha voltada aos produtores sem dificuldades extremas, de renegociação, com prolongamento em até 12 anos. Isso dará ao cafeicultor condições de reorganizar seus negócios, colher sua safra e seguir na atividade”, explicou o presidente da Federação da Agricultura do Estado de Minas Gerais, Roberto Simões.
De acordo com a secretária de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, Ana Valentini, além dos preços baixos, os produtores tiveram quebra na produção em quantidade e na qualidade do café deste ano. “A medida não resolve totalmente o problema, mas traz um prazo para que o produtor possa pagar suas dívidas e ter novo fôlego”, afirma.
Marco Túlio Moraes da Costa, diretor de Agronegócios do Banco do Brasil, afirma que com o prolongamento do prazo para o pagamento em até cinco anos, o produtor pagará a primeira parcela em 2021, mantendo as mesmas condições, garantias e taxas de juros inicialmente contratadas.
As informações são do Canal Rural.