A Associação dos Cafeicultores da Região das Matas de Rondônia (Caferon), que representa os produtores de café do centro do estado, buscam pelo registro de indicação geográfica do café rondoniense denominado Robusta Amazônico. Para isso, conversaram com autoridades do setor agrícola, a fim de agilizar o processo de indicação geográfica do café rondoniense junto à Agencia Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI).
Na Emater-RO, um dos principais parceiros desse projeto, o presidente da Caferon Juan Travain, acompanhado dos diretores Leandro Dias e Max Espanhol, conversou com o presidente Luciano Brandão, sobre a assinatura de um termo de cooperação técnica para capacitar produtores de café e adequar o produto aos requisitos exigidos para o reconhecimento da indicação geográfica do café Robusta Amazônico.
A ideia de criar uma marca com selo de indicação geográfica para o café produzido em Rondônia surgiu da necessidade de dos produtores em contornar as dificuldades para comercializar o café a preço justo. Quebrando o preconceito de que o café canéfora (robusta ou conillon), e seus híbridos, espécies cultivadas no Estado, dariam apenas um produto para liga (mistura com café arábica), que não teria qualidade de bebida. Este conceito já está ultrapassado, visto que os grãos foram premiados em diversos concursos de qualidade.
O selo de Indicação geográfica é uma marca coletiva, espécie de patente que quando for registrado na ABDI, garantirá que somente o produto dos associados da Caferon, moradores de Cacoal e mais 14 municípios da região, poderão usar a marca Robusta Amazônico, destacando atributos positivos específicos, características que precisam ser repetidas por todos os produtores para definição do padrão do produto, e que facilitarão campanhas de marketing para tornar o produto conhecido e valorizado no mundo.
As informações são do Governo do Estado de Rondônia (Por Enoque de Oliveira)