Da redação

Com o leilão realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento no último dia 26 de janeiro, o governo retorna ao mercado de café negociando 100% (95 mil sacas) do produto em leilão público. Os estoques estavam localizados em Minas Gerais e São Paulo e tinham 95 mil sacas de 60kg. O ágio médio sobre o preço ofertado ultrapassou 12%. O preço médio de venda ficou entre R$ 490 e R$ 505/saca.

A primeira operação do ano negociou um total de R$ 46,8 milhões. Segundo o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Neri Geller, “os leilões serão realizados até o período da entressafra – até maio – com o objetivo de complementar o abastecimento interno do café, reduzindo a pressão sobre o preço do grão”.

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Segundo leilão
Agora, o governo já agendou o próximo pregão de café dos estoques públicos, que será na próxima semana, no dia 9 de fevereiro. A quantidade ofertada é de 9 mil toneladas, que equivale a 150 mil sacas de 60 kg. O produto, em grãos, está armazenado nos estados de Minas Gerais e São Paulo.

As ofertas regulares de café fazem parte da estratégia do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) em atuar na regulação do mercado interno, devido à elevação dos preços do produto. O Conselho Interministerial de Estoques Públicos (Ciep) autorizou, no mês passado, a venda de até 43,2 mil t de café dos estoques públicos.

Os leilões ocorrem quinzenalmente, com volumes que chegam a 9 mil t por leilão e estão previstos até março. Ao longo de 2016, a Conab realizou 36 leilões, totalizando 49,6 mil t comercializadas, conforme autorizado pelo Ciep.

Os interessados em participar dos leilões devem estar em situação regular no Sistema de Registro e Controle de Inadimplentes da Conab (Sircoi). Há também outras exigências detalhadas em edital. O produto à venda pode ser vistoriado dentro do armazém.