Após iniciar a sessão com ajustes técnicos e quedas de até 30 pontos, o mercado futuro do café arábica registrava quedas expressivas de até 265 pontos na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) no início da tarde desta terça-feira (26).
Por volta das 12h23 (horário de Brasília), dezembro/19 registrava a maior variação, com queda de 265 pontos, cotado a 115,15 cents/lb. Março/20 sofria desvalorização de 230 pontos, a 116,60 cents/lb. Maio/20 caia 235 pontos, a 118,80 cents/lb. Já julho/20 apresentava queda de 225 pontos, cotado a 120,70 cents/lb.
A última sessão do café arábica foi encerrada com altas de até 325 pontos nos principais contratos. Além da alta do dólar, o site internacional Barchart afirmou que os preços voltaram a subir após informações meteorológicas nas áreas de café no Brasil.
“Hoje, os preços do café estão mais altos devido às preocupações com a secura no Brasil, depois que os dados da Somar Meteorologia mostraram chuvas em Minas Gerais, maior região produtora de arábica do País. Foram apenas 38,3 mm na semana passada, ou 59% da média histórica”, informou.
O mercado interno brasileiro acompanhou Nova York e também registrou variações. O tipo 4/5 registrou aumento de 2,97%, por R$ 520 em Franca (SP). Em Varginha (MG) foram registradas altas de 1,01%, por R$ 500. Poços de Caldas (MG) manteve a estabilidade, por R$ 500.
O tipo 6 duro apresentou alta de 3,06% em Guaxupé (MG), estabelecendo valor em R$ 505. Patrocínio (MG) teve aumento de 6,38%, por R$ 500. Em Araguari (MG) a alta foi de 3,06%, por R$ 505. Poços de Caldas (MG) manteve a estabilidade em R$ 490.
O tipo cereja descascado teve a maior variação registrada em Varginha (MG), com aumento de 6%, por R$ 530. Em Guaxupé (MG), a alta foi de 2,45%, por R$ 543. Em Patrocínio (MG), a alta foi de 4,76%, estabelecendo os valores em R$ 550.
As informações são do portal Notícias Agrícolas.