A primeira segunda-feira do mês de maio iniciou com poucas movimentações para os contratos futuros do café arábica, porém, depois das onze da manhã, um movimento de alta foi registrado na Bolsa de Nova York. A expectativa do setor é que a aproximação da colheita no Brasil e o consumo da bebida mantenham os preços próximos da estabilidade nos próximos dias.
Por volta das 11h50 (horário de Brasília), julho/2020 tinha alta de 190 pontos, valendo 108 cents/lbp; setembro/2020 aumentou 185 pontos, negociado por 109,10 cents/lbp; dezembro/2020 registrava valorização de 165 pontos, valendo 110,75 cents/lbp; e março/2021 subia 130 pontos, valendo 112,30 cents/lbp.
Segundo analistas, aproximação da colheita deve fazer com que os preços fiquem estáveis neste momento. "Não creio em um prognóstico para preços negativos, mas a colheita acelerando a partir de agora pode limitar ganhos e eventualmente atrair fundos para vender um pouco esta commodity", afirmou o analista Rodrigo Costa em sua análise semanal.
Já o mercado interno, segundo a Rabobank, após enfrentar o ano de 2019 em queda e com preços abaixo do necessário, os valores em reais tiveram uma valorização expressiva no primeiro trimestre do ano, com 30% de alta nas principais praças produtoras do país. Os dados são contabilizados com base nos preços do Cepea.
"A questão da demanda influenciou em um curto prazo, porque a gente zerou o consumo fora do lar e percebemos uma movimentação dos consumidores indo pro mercado e comprando café", afirma. As análises são com base no aumento do consumo tanto no Brasil, quanto na Europa e nos Estados Unidos. "Vimos que essa demanda no curto prazo acelerou o consumo e o movimento de alguns importadores", destaca.
As informações são do Notícias Agrícolas.