A empresa de café verde Ally Coffee tornou-se uma importadora credenciada dentro de um programa de Designação de Origem, projetado para impulsionar o comércio de cafés da renomada região do Cerrado Mineiro.
Com foco na rastreabilidade em toda a cadeia de fornecimento, o programa de Designação de Origem é operado pela Federação dos Cafeicultores do Cerrado e envolve um código QR costurado em cada pacote de café verde. O código fornece aos torrefadores informações sobre as fazendas onde o café foi cultivado, além de estatísticas vitais para os próprios cafés.
O programa trouxe os primeiros cafés certificados do Cerrado Mineiro para o mercado dos EUA em 2014 e para o europeu em 2017, incluindo a marca de Designação de Origem que será usada em sacas de café de varejo através da Casa Brasil nos EUA no ano passado.
Enquanto isso, o grupo vem trabalhando para construir uma rede integrada para expandir o programa, oferecendo credenciamento por meio de sua iniciativa Integrando a cadeia do café a cooperativas, exportadores e importadores. A Ally, que tem conexões com o Brasil como parte do Grupo Montesanto Tavares, mantendo uma rede de escritórios comerciais globais, anunciou que é o primeiro importador a se credenciar no programa.
A iniciativa abrange quase 100 mil hectares de terra em 1.069 fazendas de 967 produtores, juntamente com cooperativas, cinco armazéns, três exportadores e a importadora Ally.
“Nosso objetivo é integrar, desenvolver e conectar pessoas”, afirmou Gustavo Guimarães, engenheiro agrônomo e especialista em promoção internacional da Federação do Cerrado. “Essa nova parceria com a Ally Coffee nos permite influenciar a transformação e a evolução do mundo do café”, disse.
Juntamente com a Federação, a Ally sediou uma série de degustações de cafés do Cerrado Mineiro na recente SCA Expo, em Boston. A importadora planeja negociar cafés adicionais com o selo de Denominação de Origem Cerrado Mineiro na próxima safra.
As informações são do Daily Coffee News / Tradução Juliana Santin