O mercado futuro do café arábica encerrou as negociações desta segunda-feira (1º) com desvalorização para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US). O dia foi marcado pela queda generalizada das commodities agrícolas, em mais uma sessão de pressão do financeiro.
Setembro/22 teve baixa de 400 pontos, negociado por 213,20 cents/lbp; dezembro/22 teve queda de 380 pontos, valendo 210 cents/lbp; março/23 teve queda de 345 pontos, cotado por 205,50 cents/lbp; e maio/23 teve desvalorização de 355 pontos, valendo 202,60 cents/lbp.
A baixa do dia foi puxada pela queda do petróleo, que chegou a recuar 5% durante o pregão. De acordo com análise da Investing, o petróleo recua após uma queda inesperada da atividade industrial chinesa, que gerou preocupações com a demanda na segunda maior economia do mundo.
"Os preços do café na segunda-feira sofreram pressão para baixo devido à preocupação com o crescimento econômico global mais fraco e a demanda por café, depois que os relatórios do PMI chinês, mais fracos do que o esperado, foram divulgados no fim de semana", acrescenta a análise do site internacional Barchart. Mesmo com a baixa do dia, o setor continua de olho nos estoques certificados da ICE, que continuam em constante queda, agora com 700.005 sacas.
No Brasil, analistas afirmam que o cenário continua sendo de fundamentos sólidos para o café, mas a preocupação com uma possível recessão global preocupa muito o setor, mantendo a volatilidade acentuada para o produto. Operadores também seguem acompanhando a evolução da safra brasileira.
As informações são do Notícias Agrícolas.