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Agfintech Culttivo analisa cafeicultura nas regiões da Alta Mogiana, Sul de Minas e Cerrado Mineiro

POR EQUIPE CAFÉPOINT

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 12/07/2022

1 MIN DE LEITURA

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A agfintech Culttivo acaba de anunciar os resultados do seu Tour de Safra 2022. Realizado anualmente em parceria com a Caiena AGR, gestora de ativos Agropecuários, o Tour de Safra é uma excursão científica que reúne pesquisadores, técnicos e financiadores da cafeicultora com intuito conhecer a realidade de produtores, os desafios dos armazéns e a qualidade do café em propriedades localizadas nas regiões de Alta Mogiana, Sul de Minas e Cerrado Mineiro, principais centros de produção cafeeira. Nesta edição, a missão percorreu mais de 2,5 mil km analisando os impactos das mudanças meteorológicas, como geadas, secas e queimadas, no contexto de 28 fazendas de pequeno, médio e grande porte.

Em Alta Mogiana, a seca e geada impactaram de alguma forma toda a área cultivada, levando agricultores a tomar algum tipo de medida. Segundo o estudo, atualmente as lavouras se encontram em ótimo estado, mas sua produtividade está aquém do esperado. Já no Cerrado Mineiro, região mais afetada pelas mudanças climáticas, a estimativa é que a safra fique 23% menor do que era esperado para este ano. Por fim, no Sul de Minas, território que representa cerca de dois quintos da produção de café arábica no país, quase 20% dos cafezais sofreram algum dado ou avaria e como resultado, espera-se que sejam 16% menos produtivos do que em 2021. 

Segundo Guilherme Costa Lima, cofundador da Culttivo e da Caiena, apesar do cenário geral negativo, a recuperação das lavouras, sobretudo após tantas adversidades climáticas como secas, geadas e até incêndios, é admirável e mostra a resiliência do café como cultura e nos traz uma esperança de safras maiores para os próximos anos. “É certo que tivemos vários problemas no ciclo produção por conta de fenômenos meteorológicos, no entanto é surpreendente como o café responde às soluções agrícolas ministradas por agricultores e agrônomos. Isso mostra que, mesmo com a irregularidade de sol e chuvas no começo do plantio e durante a colheita, boas práticas de planejamento e manutenção dos cafezais podem, literalmente, ‘salvar a lavoura’ e determinar a diferença na safra”, avalia Guilherme.

Mesmo a geada impactando 16% da área total de cultivo nas propriedades visitadas, a safra de café arábica e café canéfora, principais espécies consumidas no mercado, devem manter uma boa margem de produtividade neste ano, atingindo, respectivamente, 37 e 22 milhões de sacas em 2022. 

Para saber mais sobre os resultados e a trajetória da excursão, clique neste link

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