O 1º Encontro Nacional das Associações de Cafeicultores, organizado pela Federação Nacional dos Cafeicultores (FNC), acontece na Colômbia. A reunião é um espaço adequado para as associações de cafeicultores de todo o país interagirem, deliberarem e levantarem suas preocupações e necessidades, o que permitirá a estruturação de um programa institucional da FNC que acompanhe e fortaleça a capacidade de gestão e operação das associações nos territórios.
O evento contará com a participação de 100 associações de cafeicultores de 18 departamentos de café, cujos líderes e assistentes representam 9.560 cafeicultores que fazem parte dessas estruturas organizacionais que vêm gerando oportunidades de negócios na cadeia de valor do café em benefício de suas famílias, da comunidade e de suas regiões.
Essa iniciativa surge por mandato dos próprios cafeicultores, que no Congresso Nacional dos Cafeicultores – a mais alta autoridade e instância de deliberação sindical – têm levantado a necessidade de fortalecer as associações de produtores por meio de um programa permanente de apoio.
Na atual gestão do FNC, essas recomendações tomaram a forma de uma diretriz que começa a se materializar e enriquecer com iniciativas como o primeiro encontro associativo. "Com este encontro queremos ouvir em primeira mão as necessidades das associações, conhecer suas propostas e entender como seus próprios líderes as entendem de acordo com seus desafios", disse Roberto Vélez Vallejo, gerente geral da FNC.
A agenda do encontro abordará questões como desafios dos grupos associativos (segundo um diagnóstico institucional), proposta de valor do FNC e inovação na cadeia de valor do café, comunicação assertiva e gestão de ferramentas de comunicação, logística Almacafé a serviço dos produtores, troca de experiências de grupos associativos e ferramentas para comercializar café das associações.
Há também questões como as exportações de café (incluindo pequenas quantidades), liderança de impacto, desafios de grupos associativos e desenvolvimentos tecnológicos na colheita e pós-colheita pelo Centro Nacional de Pesquisa Cafeeira (Cenicafé).
As informações são da FNC / Tradução Juliana Santin