Foto ilustrativa: Lucas Albin / Agência Ophelia/ Café Editora
Da redação
Frente ao Relatório “Bitter Coffee” (Café Amargo), produzido pela Danwatch, autointitulada mídia independente atuante em jornalismo investigativo, que aborda a cafeicultura brasileira e cita temas como o trabalho análogo a escravidão, o Conselho Nacional do Café (CNC) debateu ações para divulgar a sustentabilidade da cafeicultura brasileira. Veja aqui a primeira nota de repúdio emitida pelo CNC sobre o assunto.
Em reunião do Conselho Diretor do CNC, no último dia 18 de março, em Ribeirão Preto (SP), a entidade analisou os acontecimentos após a reunião do Conselho Internacional da Organização Internacional do Café (OIC) e, em especial, o Relatório da Danwatch, classificado como “a publicação de uma ONG dinamarquesa que, irresponsavelmente e sem compromisso com a verdade, divulgou informações distorcidas e manipuladas sobre condições de trabalho e aplicação de defensivos na cafeicultura brasileira”.
Em seu Boletim Semanal desta quinta-feira (24/3), o CNC divulgou a resolução dos conselheiros de que a cadeia produtiva deve unir esforços para elaborar conteúdos para a divulgação da sustentabilidade em seu tripé econômico, ambiental e social, da cafeicultura no Brasil.
- (Leia +: ARTIGO A busca pela sustentabilidade)
“É importante que o setor produtivo ocupe espaço na mídia divulgando o que faz de melhor na proteção do meio ambiente e no amparo ao trabalhador. Precisamos comunicar às sociedades dos países consumidores do nosso produto que a cafeicultura brasileira exerce papel fundamental na geração de renda e apoio às economias das regiões brasileiras mais prejudicadas pela crise econômica, justamente por produzir emprego para os integrantes dessas comunidades. Outro ponto fundamental é o respeito ao meio ambiente, pois o setor aumentou os volumes ofertados via incrementos de produtividade e não de área, preservando florestas”, destacou o presidente do Conselho Nacional do Café (CNC), deputado federal Silas Brasileiro (PMDB/MG).