O Governador de São Paulo, José Serra; o Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes; o Presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer; o Presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo, Barros Munhoz; a senadora e presidente da CNA, Kátia Abreu; senadores e deputados federais e estaduais ligados ao agronegócio, o Secretário da Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, João de Almeida Sampaio; sete ex-ministros da Agricultura; dirigentes de entidades rurais, da indústria e do comércio; ex-presidentes da Rural e outros 600 convidados prestigiaram a comemoração dos 90 anos da Sociedade Rural Brasileira, em cerimônia realizada segunda-feira (09), na cidade de São Paulo.

Na abertura da solenidade, o presidente da Rural, Cesário Ramalho da Silva, destacou a atuação da entidade como um agente negociador político do agronegócio frente aos públicos estratégicos do setor e suas contribuições para que o segmento alcançasse os altos níveis de representação política, econômica e tecnológica.

O Governador de São Paulo, José Serra, ressaltou a legitimidade da atuação da Rural na economia nacional. "A Sociedade Rural Brasileira é uma entidade independente e que funciona", enfatizou.

A solenidade contou com a apresentação especial do pianista e maestro João Carlos Martins, que regendo a Orquestra Bachiana Jovem, emocionou o público com interpretações de clássicos da música brasileira e do hino Nacional.

Lei ambiental

Em seu discurso, o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, afirmou que o agronegócio teve pouca participação nas decisões nacionais, que o atingem diretamente, como, por exemplo, o debate relativo à legislação ambiental. "Essa lei apresenta erros enormes", criticou, acrescentando que ali estava representado "o Brasil Rural e um dos maiores números de parlamentares em eventos da agricultura".

Já o Governador Serra ressaltou a importância do agronegócio para a economia brasileira, por sustentar a balança de pagamentos do País, com seus sucessivos superávits comerciais, e elencou sete temas, os quais considera os principais problemas do agronegócio: câmbio apreciado, ausência de um seguro rural maciço, infraestrutura logística deficiente, insegurança jurídica do produtor em relação à ameaça de invasões, dependência dos fertilizantes importados, preconceito contra a propriedade agrícola eficiente e legislação ambiental complexa.

Apoio ao agronegócio

O presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer definiu a festa como uma "reunião dos maiores responsáveis pela produção rural brasileira".

O deputado afirmou ainda que questões ideológicas atrapalharam o diálogo entre o agronegócio e o meio ambiente e garantiu o apoio ao setor rural. "Tenham certeza que levarei ao Plenário da Câmara todos os projetos que tenham o envolvimento e apoio da Sociedade Rural Brasileira", prometeu.

Para o presidente da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, Barros Munhoz, "quem produz merece respeito. O setor rural é exemplo de construção do Brasil".

Homenagens

Por sua notável trajetória, a Rural foi homenageada pelo Banco Bradesco, pela Coopercitrus - Cooperativa dos Cafeicultores e Citricultores de São Paulo, pela Siscoob/Credicitrus e pela JBS/Friboi.

"A entidade sempre esteve comprometida com o agronegócio moderno, priorizando os interesses da nação", definiu o presidente do conselho do Bradesco, Lázaro de Mello Brandão.





As informações são da SRB, resumidas e adaptadas pela Equipe AgriPoint.