A manifestação ocorrerá em forma passeata pelas ruas centrais da cidade, de modo pacífico, e conta, além dos produtores, funcionários, comerciantes e cidadãos de outros segmentos da sociedade que vem sendo afetadas pela crise.
O objetivo principal é sensibilizar a sociedade e os governantes sobre tal situação difícil em que a cafeicultura se encontra e que, se não mudar, pode ameaçar cerca de 8 milhões de empregos diretos e indiretos.
Em pleno período de colheita os produtores estão enfrentando dificuldades para arcar com os altos custos da mão de obra para colheita, que no geral chega a representar 40% do custo total do café. Os baixos preços do café, que são os menores recebidos em 4 anos. A saca do café que em 2011 valia R$ 500,00 hoje vale R$ 250,00.
As principais reivindicações do setor cafeeiro são a garantia de preço mínimo remunerador, a viabilização da liquidação da dívida setorial pelo sistema equivalência-produto e o programa de Opção Pública para obtenção de cotações que gerem renda ao produtor. Com o atendimento por parte do Governo Federal, haverá a garantia de produção e, consequentemente, dos empregos.
O setor produtor da cafeicultura nacional vivencia, há anos, uma situação complicada: a falta de renda da produção de café arábica brasileiro e o consequente endividamento da atividade, o alto custo da produção devido aos aumentos excessivos dos insumos e as adversidades climáticas são os principais problemas enfrentados.
O movimento Acorda Cafeicultura entende que uma mobilização social é uma garantia democrática, mas defende que seja realizada de maneira a garantir a segurança dos envolvidos, pacífica e tranquila.
Evento: 'Acorda Cafeicultura'
Data: 4 de julho, às 9 horas
Local: Praça Conego Vitor (Praça da Matriz) – Três Pontas-MG
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A reportagem é da Assessoria de Imprensa do movimento Acorda Cafeicultura, resumida e adaptada pelo CaféPoint.