Pelo 7º ano consecutivo, a Federação dos Cafeicultores do Cerrado lança o Prêmio Região do Cerrado Mineiro. Nesta edição serão premiados os dez finalistas da categoria natural e os cinco finalistas da categoria cereja descascado.
Participação e envio das amostras
Os produtores podem enviar apenas uma amostra por categoria. Os lotes permanecem fixos em dez sacas, com nota de corte de 85 pontos. As amostras devem ser enviadas entre os dias 1º a 30 de agosto para a Federação dos Cafeicultores do Cerrado, através de uma das entidades filiadas à Federação, sejam cooperativas, associações, armazéns ou exportadores credenciados.
O Prêmio é exclusivo para produtores credenciados. Quem não for credenciado e queira participar, deve procurar pela Federação ou uma das entidades mencionadas para realizar o credenciamento.
Etapas de avaliação
Os lotes passarão por três fases de classificação. Na primeira, serão selecionados os 15 melhores cafés enviados, divididos nas categorias natural e cereja descascado, desde que pontuem no mínimo 85 pontos. Os lotes classificados serão depositados em armazéns filiados e credenciados, conferidos em espelho com as amostras enviadas e só então passarão para a segunda fase de provas, que dará o ranqueamento final dos cafés.
A fase “ético e rastreável”, que avalia a maneira de produzir o café, que deve ser a sustentável e que compartilhe valor para toda a região, foi mantida, mas teve uma alteração no processo de avaliação.
As fazendas que já possuem certificações da UTZ, Rainforest Alliance, Fair Trade ou Certifica Minas, não receberão a visita do auditor, ficando aprovadas nesta etapa mediante apresentação do atestado de certificação válido. Já as propriedades que não possuem certificações serão visitadas pelo auditor da Federação. O produtor/propriedade deve ter no mínimo 70% de aproveitamento nesta etapa.
Premiação e valores
A comercialização dos 15 lotes finalistas será feita em dois modelos. Parte dos lotes das três primeiras colocações (de ambas as categorias) será reservada ao mercado brasileiro, sendo comercializada, antecipada e exclusivamente para cafeterias e uma torrefação nacional. As demais colocações, bem como o restante do lote dos três primeiros lugares das categorias, serão levadas a leilão, que acontecerá ao vivo logo após a revelação dos grandes campeões.
O primeiro lugar das duas categorias receberá R$ 1.980 por saca, o segundo ganhará R$ 1.540 e o terceiro, R$ 1.320 por saca de 60 kg (este também será o valor do lance mínimo para o leilão). O lance mínimo para as demais colocações será de R$ 880 a saca de 60 kg.
Reconhecimento de iniciativas
Além do reconhecimento dos melhores cafés da safra, esta edição também premiará as iniciativas sociais, ambientais e educacionais. O Troféu Ético e Rastreável irá premiar as iniciativas de produtores finalistas, sejam elas na área ambiental, social ou de boas práticas agrícolas. Uma banca de especialistas será a responsável por eleger aquela que for a mais autêntica, inovadora e que gere maior valor compartilhado.
Também novidade deste ano, o Troféu Escola de Atitude busca valorizar iniciativas de escolas que estejam no Cerrado Mineiro e que tenham ações ou projetos transformadores que influenciam a vida de crianças e adolescentes.
Cerimônia de premiação e leilão
A cerimônia de premiação, com a revelação dos produtores dos melhores cafés da safra 2019/2020, e o leilão acontecerão na mesma data e local: 30 de outubro, na Casa Garcia, na cidade de Uberlândia. O evento, que é uma promoção da Federação dos Cafeicultores do Cerrado com apoio do Sebrae e patrocínio oficial da Syngenta, é exclusivo para convidados reúne produtores, compradores, importadores, exportadores e imprensa.
Mais informações: www.cerradomineiro.org/premio