A tecnologia que substitui 200 homens na época da colheita foi a sensação da programação técnica de sexta-feira na 13ª Festa do Café e do Frango em Londrina (PR). Segundo reportagem do jornal Umuarama Ilustrado, nas três estações técnicas foram demonstradas desde o derriçador manual, passando por máquina de abanação à gasolina com deslocamento tratorizado ou manual e uma colheitadeira de café automotriz para lavoura cultivada em sistema adensado no valor de R$ 382 mil.

"A máquina é passível de financiamento pelo Finame e o retorno do investimento de quem colhe 80 hectares anuais em sistema de cultivo adensado é de cinco anos, para quem colhe a própria produção e aluga a máquina o tempo reduz para três anos", informou o diretor da empresa fabricante TDI, Abdias Eduardo Pontes.

Considerando que a cafeicultura paranaense ocupa 103 mil hectares de 13 mil propriedades rurais e que mais de 80% são agricultores familiares, com área de cultivo inferior a 50 hectares, o pesquisador Rubens Siqueira, da área de engenharia agrícola do Iapar, fundamentou a importância desse novo momento com a mecanização da colheita do café. "Além do bem estar do cafeicultor em reduzir esforço, a máquina aumenta o rendimento do trabalho. Acredito que a tendência do uso da mecanização da colheita é pela via da terceirização, onde empreendedores ou grupos compram a máquina e prestam serviço mediante aluguel", opinou.