A “Nação do Café” voltou a promover, presencialmente, a pluralidade da cafeicultura nacional em Tóquio, no Japão, de 17 a 19 de novembro, na SCAJ World Specialty Coffee Conference and Exhibition 2021, principal feira do segmento na Ásia. Como ação do projeto setorial “Brazil. The Coffee Nation”, desenvolvido pela Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA) em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), o país contou com estande no evento e realizou sessão de cupping, eventos virtuais e negócios.
Com a flexibilização dos protocolos sanitários referentes à Covid-19, o retorno à Terra do Sol Nascente é simbólico, pois foi onde, em 2019, antes da pandemia, o Brasil apresentou a nova identidade visual de seus cafés especiais, expondo diversidade, micro e nanolotes, frutos exóticos e com qualidade elevada, cultivados nas 33 origens produtoras e detentores de pontuações muito altas nas provas de classificação.
“Neste ano, em um seminar room, fizemos considerações sobre a safra 2021, o que esperar para a colheita futura e os trabalhos da BSCA, que focam, entre outros pontos, na promoção da eficiência da cadeia produtiva nacional, com cafeicultores de todos os tamanhos, que são pessoas especiais, produzindo cafés especiais, os quais, com paixão e amor à terra, ao meio ambiente e ao social, escrevem sua história e a compartilham com todo o mundo através de seus produtos”, explica Vanusia Nogueira, diretora da entidade.
Para destacar esses cafés e produtores, foi realizada a sessão de cupping “Taste of the Harvest”, que disponibilizou 31 amostras de associados à BSCA para degustação de 50 importantes empresas compradoras do Japão. A atividade rendeu US$ 590 mil em negócios presencialmente e o prognóstico para a concretização de mais US$ 6,7 milhões nos próximos 12 meses. Se confirmadas as estimativas, as empresas brasileiras fecharão aproximadamente US$ 7,3 milhões através de mais esta ação do projeto “Brasil. A Nação do Café”.
Os trabalhos na principal feira de cafés especiais da Ásia contaram com a contribuição da Embaixada do Brasil em Tóquio e de profissionais e empresas parceiros da BSCA na capital japonesa.