Estão abertas as inscrições para o 2º Concurso de Qualidade dos Cafés de Nepomuceno, município do Sul de Minas. Os interessados em participar têm até o dia 2 de setembro de 2021 para se inscreverem.
A disputa é promovida pela Associação de Cafeicultores Flor de Café, Sindicato dos Produtores Rurais de Nepomuceno e Emater-MG, empresa vinculada à Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa), e conta com o apoio da prefeitura. A inscrição é gratuita e pode ser feita no escritório da Emater, localizado no Terminal Rodoviário de Nepomuceno, ou na sede da Flor de Café, na Rua Francisco Custódio da Veiga, 186, no Centro. No ato da inscrição, os cafeicultores devem entregar as amostras.
Poderão participar os produtores com propriedades em Nepomuceno e com amostras de café arábica produzidas no ano de 2021. O concurso contempla as categorias café natural e café cereja descascados, despolpados ou desmucilados.
Os grãos passarão por análises física e sensorial, quando serão verificados critérios como: umidade, aspecto do produto quanto à secagem e cor, tipo e tamanho dos grãos, sabor, aroma, acidez, doçura e fragrância. A comissão julgadora será composta por cinco membros devidamente credenciados pela organização do evento.
“Serão aceitas apenas amostras de grãos tipo 2 para melhor, de acordo com a tabela oficial brasileira de classificação de café. As amostras deverão ser nas peneiras 16 e acima, com vazamento máximo de 5% e umidade entre 10% e 12%”, diz a extensionista da Emater-MG, Daniela Gomes.
No dia 9 de setembro, os 20 melhores cafés serão anunciados. A final está prevista para o dia 17 de setembro, na sede da Flor de Café. O café campeão terá as sacas negociadas pela associação junto a seus parceiros comerciais pelo preço mínimo de R$ 1,5 mil. O segundo colocado será vendido pelo preço mínimo de R$ 1,3 mil e o terceiro colocado, a R$ 1,1 mil. Receberão certificados apenas os cafeicultores cujos cafés obtiverem pontuação a partir de 84 pontos.
“A iniciativa tem como objetivo contribuir para uma melhor qualidade de vida do cafeicultor e de sua família, promovendo agregação de valor e distribuição de renda, por meio da produção sustentável de cafés de qualidade. O concurso também tem um caráter educativo e visa promover a consolidação da cafeicultura familiar nos cenários regional, nacional e internacional”, afirma Milena Rodrigues, coordenadora da Flor de Café.