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Usda faz levantamento do mercado cafeeiro do Brasil

WAGNER PIMENTEL

EM 27/05/2010

10 MIN DE LEITURA

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Usda faz levantamento do mercado cafeeiro do Brasil

O escritório do Usda (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) proferiu suas previsões de mercado para a temporada brasileira de 2010/11, destacando que o país deverá contar com um volume de produção de 55,3 milhões de sacas, o que representa uma ampliação de 10,5 milhões em relação à safra anterior (44,8 milhões de sacas), devido ao ciclo bianual de produção da cultura. Produção: Para a temporada de 2010/2011 (julho-junho), o Departamento previu a produção de 55,3 milhões de sacas, equivalente a um aumento de 23% por cento em relação ao previsto para 2009/10. Segundo o Departamento, as informações para tal previsão foram obtidas de fontes do governo, secretarias estaduais de agricultura, associações de produtores, cooperativas e comerciantes.
O volume mais robusto de produção se deve, principalmente, ao ciclo bienal de produção dos cafés arábica, que estão na base anual do ciclo de produção alta e devem produzir 41,8 milhões de sacas, aumento de 8,8 milhões de sacas em relação à safra anterior. Um volume maior de chuvas durante entre o segundo semestre de 2009 e março de 2010 (exceto no leste de Minas Gerais) promoveu várias florações favoráveis para as zonas de produção de arábica, assim como um bom desenvolvimento dos frutos. Os produtores brasileiros realizam apenas uma colheita por ano, portanto florações múltiplas podem afetar de alguma forma a qualidade da safra, uma vez que no período da colheita é possível haver frutos em diferentes níveis de maturação.
Apesar das boas condições climáticas no segundo semestre de 2009 em áreas de produção de robusta (Espírito Santo, Rondônia e Bahia), se verificaram algumas chuvas irregulares no Espírito Santo, sendo que a produção total do país para esse tipo de café deverá atingir a marca de 13,5 milhões de sacas, 1,7 milhões de sacas a mais em comparação com a safra anterior. De acordo com fontes do setor, mais de 90% da safra brasileira 2009/10 já foi comercializada e cerca de 30% do produto apresenta baixa qualidade, devido ao excesso de chuvas durante a época de formação. Em maio de 2010, o governo brasileiro (GOB), através do Ministério da Agricultura e da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), divulgou seu segundo levantamento de safra, projetando a produção brasileira de café de 2010/11 em 47,04 milhões de sacas, o que significa um aumento de 7,57 milhões em comparação com a última estimativa de 2009/10.
A projeção da Conab para a produção de arábica ficou em 35,31 milhões de sacas, 6,440 milhões de sacas acima do ano anterior (28,87 milhões de sacas), enquanto a safra de robusta foi estimada em 11,73 milhões de sacas, um aumento de 1,13 milhão em relação à 2009/10. O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) também divulgou em abril se levantamento de safra para a temporada 2010/11. Tal instituição levantou uma produção de 2.698.000 toneladas de café. Consumo: O consumo total brasileiro para a safra de 2010/11 foi projetado em 19,5 milhões de sacas (18,47 milhões de sacas de torrado e moído e 1,03 milhões de sacas de café solúvel) o que significa um aumento de 4% em relação ao levantamento anterior, refletindo a tendência de alta já detectada pela Abic (Associação Brasileira da Indústria de Café). O consumo brasileiro durante a temporada 2009/10 foi estimado em 18,75 milhões de sacas, 4% acima do verificado em 2008/09 (18,03 milhões de sacas).
O segmento de torrado e moído de café tem um consumo estimado em 17,73 milhões de sacas, enquanto o consumo solúvel é estimado em 1,02 milhões de sacas. As estimativas levantadas pelo Usda são baseadas em pesquisas periódicas realizadas pela Abic, refletindo o crescimento populacional, aumento do consumo per capita, o aumento do poder aquisitivo e os efeitos das campanhas de marketing internas para promover o café de consumo. Dados da Abic. O consumo per cápita para 2009 foi estimado em 4,65 quilos de café torrado de café por pessoa, mais de 3% em relação ano anterior e semelhante ao verificado em um importante mercado como o da Alemanha. Os números destacados mostraram que o consumo interno de café no Brasil não foi afetada significativamente pela crise financeira mundial no final de 2008 e durante 2009.
A Abic projeta um consumo interno para 2010 no nível de 19,31 milhões de sacas, o que significa um crescimento de 5% em relação ao ano anterior. A média de preços no varejo para o café no Brasil em dezembro de 2009 foi de R$ 10,49 por quilo, um aumento relativamente pequeno de 2,8% em comparação com o início do ano (R$ 10,20 por quilo em janeiro/2009). As vendas no mercado total foi estimado em R$ 6,8 bilhões em 2009 e projetada em R$ 7,1 para 2010. Se o crescimento constante do mercado interno continuar no atual nível, o objetivo simbólico fixado pela Abic em 2004, de 21 milhões de sacas, será, de fato, alcançado em 2012.
A Abic relatou que a tendência ascendente no consumo deriva de vários fatores, que incluem: qualidade do produto através da criação do "Selo de Pureza do Café", em 1989, para certificar a qualidade do produto fabricado pelas torrefadoras locais e o Programa de Qualidade do Café (PQC), em 2004, que emite o "Selo de Qualidade" para diversas marcas nacionais e informa o tipo de grão utilizado e o sabor resultante do produto. Além disso, o Programa de Café Sustentável oferece uma garantia de certificação completa para quem chega a padrões de sustentabilidade do plantio até a xícara. O crescimento sustentável do mercado de gourmet, de especiais e de cafés de alta qualidade, atrai mais e mais pessoas, principalmente jovens, para o mercado. o segmento de gourmet ainda representem uma pequena parcela (3% do consumo doméstico total), o que significa um aumento de 15% por ano. Uma percepção de que o café pode levar uma vida mais saudável, como resultado dos investimentos no Programa Café e Saúde também estão ajudando a dar suporte para uma maior aquisição de cafés no país. Comércio:
O Usda estimou a exportação brasileira de café em 2010/11 em 32 milhões de sacas, um aumento de 2,920 milhões de sacas em relação à safra anterior, devido à maior disponibilidade do produto. As remessas internacionais de grãos verde devem atingir a marca de 28,6 milhões de sacas, ao passo que as vendas externas de solúvel são previstas em 3,3 milhões de sacas.O escritório do Usda (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) proferiu suas previsões de mercado para a temporada brasileira de 2010/11, destacando que o país deverá contar com um volume de produção de 55,3 milhões de sacas, o que representa uma ampliação de 10,5 milhões em relação à safra anterior (44,8 milhões de sacas), devido ao ciclo bianual de produção da cultura. Produção: Para a temporada de 2010/2011 (julho-junho), o Departamento previu a produção de 55,3 milhões de sacas, equivalente a um aumento de 23% por cento em relação ao previsto para 2009/10. Segundo o Departamento, as informações para tal previsão foram obtidas de fontes do governo, secretarias estaduais de agricultura, associações de produtores, cooperativas e comerciantes.
O volume mais robusto de produção se deve, principalmente, ao ciclo bienal de produção dos cafés arábica, que estão na base anual do ciclo de produção alta e devem produzir 41,8 milhões de sacas, aumento de 8,8 milhões de sacas em relação à safra anterior. Um volume maior de chuvas durante entre o segundo semestre de 2009 e março de 2010 (exceto no leste de Minas Gerais) promoveu várias florações favoráveis para as zonas de produção de arábica, assim como um bom desenvolvimento dos frutos. Os produtores brasileiros realizam apenas uma colheita por ano, portanto florações múltiplas podem afetar de alguma forma a qualidade da safra, uma vez que no período da colheita é possível haver frutos em diferentes níveis de maturação.
Apesar das boas condições climáticas no segundo semestre de 2009 em áreas de produção de robusta (Espírito Santo, Rondônia e Bahia), se verificaram algumas chuvas irregulares no Espírito Santo, sendo que a produção total do país para esse tipo de café deverá atingir a marca de 13,5 milhões de sacas, 1,7 milhões de sacas a mais em comparação com a safra anterior. De acordo com fontes do setor, mais de 90% da safra brasileira 2009/10 já foi comercializada e cerca de 30% do produto apresenta baixa qualidade, devido ao excesso de chuvas durante a época de formação. Em maio de 2010, o governo brasileiro (GOB), através do Ministério da Agricultura e da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), divulgou seu segundo levantamento de safra, projetando a produção brasileira de café de 2010/11 em 47,04 milhões de sacas, o que significa um aumento de 7,57 milhões em comparação com a última estimativa de 2009/10.
A projeção da Conab para a produção de arábica ficou em 35,31 milhões de sacas, 6,440 milhões de sacas acima do ano anterior (28,87 milhões de sacas), enquanto a safra de robusta foi estimada em 11,73 milhões de sacas, um aumento de 1,13 milhão em relação à 2009/10. O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) também divulgou em abril se levantamento de safra para a temporada 2010/11. Tal instituição levantou uma produção de 2.698.000 toneladas de café. Consumo: O consumo total brasileiro para a safra de 2010/11 foi projetado em 19,5 milhões de sacas (18,47 milhões de sacas de torrado e moído e 1,03 milhões de sacas de café solúvel) o que significa um aumento de 4% em relação ao levantamento anterior, refletindo a tendência de alta já detectada pela Abic (Associação Brasileira da Indústria de Café). O consumo brasileiro durante a temporada 2009/10 foi estimado em 18,75 milhões de sacas, 4% acima do verificado em 2008/09 (18,03 milhões de sacas).
O segmento de torrado e moído de café tem um consumo estimado em 17,73 milhões de sacas, enquanto o consumo solúvel é estimado em 1,02 milhões de sacas. As estimativas levantadas pelo Usda são baseadas em pesquisas periódicas realizadas pela Abic, refletindo o crescimento populacional, aumento do consumo per capita, o aumento do poder aquisitivo e os efeitos das campanhas de marketing internas para promover o café de consumo. Dados da Abic. O consumo per cápita para 2009 foi estimado em 4,65 quilos de café torrado de café por pessoa, mais de 3% em relação ano anterior e semelhante ao verificado em um importante mercado como o da Alemanha. Os números destacados mostraram que o consumo interno de café no Brasil não foi afetada significativamente pela crise financeira mundial no final de 2008 e durante 2009.
A Abic projeta um consumo interno para 2010 no nível de 19,31 milhões de sacas, o que significa um crescimento de 5% em relação ao ano anterior. A média de preços no varejo para o café no Brasil em dezembro de 2009 foi de R$ 10,49 por quilo, um aumento relativamente pequeno de 2,8% em comparação com o início do ano (R$ 10,20 por quilo em janeiro/2009). As vendas no mercado total foi estimado em R$ 6,8 bilhões em 2009 e projetada em R$ 7,1 para 2010. Se o crescimento constante do mercado interno continuar no atual nível, o objetivo simbólico fixado pela Abic em 2004, de 21 milhões de sacas, será, de fato, alcançado em 2012.
A Abic relatou que a tendência ascendente no consumo deriva de vários fatores, que incluem: qualidade do produto através da criação do "Selo de Pureza do Café", em 1989, para certificar a qualidade do produto fabricado pelas torrefadoras locais e o Programa de Qualidade do Café (PQC), em 2004, que emite o "Selo de Qualidade" para diversas marcas nacionais e informa o tipo de grão utilizado e o sabor resultante do produto. Além disso, o Programa de Café Sustentável oferece uma garantia de certificação completa para quem chega a padrões de sustentabilidade do plantio até a xícara. O crescimento sustentável do mercado de gourmet, de especiais e de cafés de alta qualidade, atrai mais e mais pessoas, principalmente jovens, para o mercado. o segmento de gourmet ainda representem uma pequena parcela (3% do consumo doméstico total), o que significa um aumento de 15% por ano. Uma percepção de que o café pode levar uma vida mais saudável, como resultado dos investimentos no Programa Café e Saúde também estão ajudando a dar suporte para uma maior aquisição de cafés no país. Comércio:
O Usda estimou a exportação brasileira de café em 2010/11 em 32 milhões de sacas, um aumento de 2,920 milhões de sacas em relação à safra anterior, devido à maior disponibilidade do produto. As remessas internacionais de grãos verde devem atingir a marca de 28,6 milhões de sacas, ao passo que as vendas externas de solúvel são previstas em 3,3 milhões de sacas.

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