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Colômbia e o México declara Guerra ao café brasileiro

WAGNER PIMENTEL

EM 18/06/2010

4 MIN DE LEITURA

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Colômbia e o México declara Guerra ao café brasileiro

O que o aumento da produção de café de Minas Gerais tem a ver com o consumo mundial de drogas? Para a Colômbia e o México, tem tudo a ver. O jornal britânico Financial Times publica hoje uma reportagem sobre a ofensiva de produtores colombianos e mexicanos contra o café brasileiro. Isso porque a bolsa de commodities de Nova York, a Ice Futures US, cogita incluir o grão brasileiro no contrato futuro de café arábica, do tipo despolpado. O contrato determina o padrão de qualidade do café negociado. Hoje, a produção de 19 países é referendada pela Ice, entre eles, Quênia, Nova Guiné e, obviamente, Colômbia. O Brasil, maior produtor mundial, não está nesse grupo de elite. Mas como a produção brasileira de café de qualidade está em franca expansão, a Ice estuda a inclusão do país na lista – o que valorizaria o grão nacional. A gritaria da concorrência foi imediata. O argumento dos colombianos é obtuso: o contrato da Ice estimularia os produtores brasileiros a cultivar uma quantidade muito maior de café de qualidade, roubando participação de mercado de países como Colômbia e México. Sem opção, os cafeicultores desses países deixariam de cultivar o grão para produzir coca – a matéria-prima da cocaína. “Eles apelam sistematicamente a esse tipo de argumento”, diz Guilherme Braga, diretor do Conselho de Exportadores de Café. “Qualquer movimento que favoreça a cafeicultura brasileira é contra-atacado com ameaças de expansão da produção de drogas”. Em 2004, uma discussão semelhante rondou a Ice – que tem total interesse em colocar o grão brasileiro no contrato comercializado (afinal, o mercado futuro tem de espelhar o mercado físico). Na época, o lobby colombiano convenceu vários congressistas americanos, que fizeram pressão para a proposta ser engavetada. Afinal, os Estados Unidos gastam fábulas com o programa de combate ao narcotráfico na Colômbia – em 2009, foram nada menos que 720 milhões de dólares. Com ou sem o aval da Ice, o café brasileiro de qualidade continua ganhando o mercado externo. No ano passado, foram exportadas 3,5 milhões de sacas (pouco mais que 10% do total comercializado pelo país), dez vezes mais que o volume do ano 2000. Outro sinal do reconhecimento é de quem realmente entende da xicrinha. Em maio, Dub Hay, vice-presidente da rede Starbucks, esteve no Brasil e disse que mais de 50% do café que será importado pela rede em 2010 deverá vir do país.





Coffee growers warn of rise in illegal drug cultivation
FT - Published: June 17 2010
Latin American coffee growers have warned that illegal drug cultivation could rise if a small commodities exchange makes technical changes to a futures contract, highlighting the link between financial markets and farmers.

Exporters such as Colombia and Mexico this week attacked a plan to include rival coffee beans from Brazil, the world's top producer, in the benchmark Arabica coffee contract. Colombia will today make its case to members of the US federal regulator, the Commodity Futures Trading Commission.

At issue is a proposal by ICE Futures US, the exchange, to let Brazil into the club of 19 nations whose so-called "washed" Arabica high quality beans can be used to back delivery commitments at the exchange.

Brazil's washed output has grown to an estimated 3m-5m 60-kilogramme bags this year, potentially meriting an invitation. But legacy producers say Brazil's beans are not the same and claim that including them will water down the utility of ICE futures traded in New York. Traders may benefit from the change as it could allow them to hedge their positions better.

The coffee market is dominated by four companies: Hamburg-based Neumann Kaffee Gruppe, Volcafe, a Switzerland-based unit of ED&F Man, Switzerland-based Ecom Agroindustrial, and Louis Dreyfus of France.

The dispute comes as the price of Arabica coffee surges to the highest in more than two years due to low supplies. ICE July Arabica coffee traded yesterday at $1.6225 a pound, up 21 per cent in six trading days.

Amecafe, the Mexican coffee association, said in a letter to the exchange the proposal could depress prices, hurting farmers.

"In the past, a drop in world coffee prices has increased poverty in nations poorer than the US and contributed to cultivation of illicit crops, increased unemployment and even greater incentive for attempted emigration to the US," Amecafe said.

Juan Esteban Orduz, president of the Colombian Coffee Federation, said small coffee growers in his country were vulnerable to international markets.

"If they cannot make a living out of coffee they have to look for something else," he said. "It's no secret Colombia has problems with illegal crops and illegal cultivation."

ICE predecessor exchanges suggested adding Brazilian beans before, unleashing reactions that underscore the political dimensions of the coffee trade. In 2004, a group of 12 congressmen warned the change "could have unforeseen and long-term adverse consequences on the global fight against narco-terrorism." Colombia is the source of most of the cocaine entering the US, according to official data.

ICE, a unit of Atlanta-based IntercontinentalExchange, said it had not yet decided on the changes.

Colombia's coffee production has fallen about 24 per cent in the past two years, according to the International Coffee Organisation. Tight physical coffee supply has pushed Colombian prices to a 60-70 cent premium over New York prices, according to Kona Haque, soft commodities strategist at Macquarie

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