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Agrotóxicos: 800 mil litros interditados na fábrica da Basf

WAGNER PIMENTEL

EM 10/03/2010

1 MIN DE LEITURA

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Agrotóxicos: 800 mil litros interditados na fábrica da Basf

9 de março de 2010
Mais de 800 mil litros de agrotóxicos interditados. Esse é o resultado da fiscalização realizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), na última sexta-feira (5), na fábrica da empresa Basf, em Guaratinguetá (SP). Entre os produtos interditados está o agrotóxico Opera, produto mais vendido pela empresa.

Durante os três dias em que os ficais da Anvisa estiveram na indústria, foram encontradas inúmeras irregularidades, como uso de componentes e produtos técnicos (ingredientes utilizados na formulação de agrotóxicos) com prazo de validade vencidos e sem data de fabricação ou validade. A empresa alemã também não conseguiu comprovar o controle de qualidade e nem a rastreabilidade das pré-misturas dos componentes utilizados para a formulação dos agrotóxicos.

“Verificamos que a data de fabricação das pré-misturas, utilizadas na elaboração do produto acabado, eram mais recentes que as do produto final”, afirma o diretor da Anvisa, José Agenor Álvares. Além disso, os fiscais da Agência identificaram que cada lote de agrotóxico possuía mais de dois mil litros de substâncias desconhecidas que não podiam ser identificadas e nem rastreadas.

Os dados do sistema da Basf também não conferiam com os da linha de produção. “Agrotóxicos são produtos com alto risco para saúde e meio ambiente, por isso problemas na produção desses produtos aumentam significativamente as chances do desenvolvimento de diversos agravos a saúde, como câncer e toxicidade reprodutiva em trabalhadores rurais e consumidores”, explica Álvares.

O diretor da Anvisa destacou, ainda, as dificuldades que os técnicos passaram durante a fiscalização na Basf. “Com os nossos fiscais dentro da fábrica, as luzes foram apagadas, máquinas paradas e os responsáveis se negaram a assinar alguns documentos”, finaliza.

A operação contou com o apoio da Polícia Federal de Cruzeiro e com a Vigilância Sanitária do Município de Guaratinguetá.

Interdição

A interdição é válida por 90 dias, prazo em que os produtos não poderão ser comercializados. O fabricante terá cinco dias úteis para apresentar a contraprova.

As infrações encontradas podem ser penalizadas com a aplicação de multas de até R$1,5 milhão e com o cancelamento dos informes de avaliação toxicológica dos agrotóxicos em que foram identificadas as irregularidades.

Caso haja a verificação de crime ou de outras irregularidades, além das administrativas, os procedimentos são encaminhados para a Polícia Federal e para o Ministério Público Federal.



Assessoria de Imprensa / Anvisa

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DIOGO DIAS TEIXEIRA DE MACEDO

SÃO SEBASTIÃO DA GRAMA - SÃO PAULO

EM 11/03/2010

Pois é, acabei de receber o manual do "café seguro" para o produtor, do ministério da agricultura e apoio do SINDAG, e agora me deparo com essa notícia ... dessa forma fica complicado abrir novos mercados ... o Brasil perde a credibilidade ...

As multi acham no Brasil umas brechas que nos outros países não tem, e com um potencial de consumo gigante, e dessa forma "despejam" aqui produtos vencidos, proibidos, irregularidades ... etc ... além da ANVISA ... o próprio SINDAG deveria cobrar isso de seus associados ... e dar chance a empresas brasileiras que não tem chance de competir com as multi nessas condições ... não é a primeira vez que isso acontece e são é só com a BASF não!!!

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