A empresa, totalmente informatizada, possui uma linha de montagem equipada com tecnologia de última geração, além de possuir um programa ambiental modelo, que atendeu todas as exigências para a obtenção das licenças necessárias de funcionamento junto aos órgãos públicos, municipal e estadual. "Estamos fazendo jus ao nosso slogan que é: Tecnologia Sem Limites", disse o diretor comercial, Carlos Roberto Palini.
O principal produto da empresa ainda é o secador de grãos, que é fabricado desde 1983. A produção inicial era de uma unidade por mês. Atualmente, a empresa tem condições de produzir até oito unidades por dia, com a capacidade que varia entre 1.600 a 18.000 litros. "O secador foi um marco da revolução da nossa empresa", comentou Palini. "Fomos aperfeiçoando o produto, ao mudar o sistema de transmissão, o de ventilação e o forno, que sem tubulação, ocupa menor espaço e passou ser copiado pelo mercado", acrescentou.
O segredo para o crescimento da empresa, nessas três décadas, está no modelo de gestão empresarial, mesclando experiência com a juventude. "Os nossos colaboradores mais jovens são os responsáveis pela transformação, enquanto os mais experientes deram à direção para esses novos caminhos que foram surgindo", comentou o gerente financeiro, Fábio Facanali Alves.
Entre outras vantagens da nova fábrica: toda a matéria-prima fica estocada em área coberta. "Com a construção dessa unidade, que era o nosso sonho, temos condições de dobrar a produção de todas as máquinas e implementos que fabricamos", afirmou o diretor industrial, Flávio Pereira Alves. A empresa ocupa, agora, uma área de 56 mil m2, com as duas unidades.
A maioria das máquinas e implementos, cerca de 80%, é direcionada para o processamento de grãos de café, desde a pós-colheita, passando depois pelas várias etapas de processamento, até o preparo final, seja para a exportação ou para a torrefação. Os demais equipamentos produzidos são destinados para o transporte e processamento de grãos de cereais, tais como milho, soja, feijão, cacau e outros. A empresa fabrica e comercializa uma variedade de produtos, os quais estão divididos em cinco linhas: fazenda, armazém, implementos, transportadora e torrefação.
A nova unidade da Palini & Alves foi projetada obedecendo à rigorosa legislação de preservação do meio ambiente. A empresa criou um sistema próprio de tratamento de efluentes, implantou o sistema de despoeiramento para forno de fundição e captação de gazes e desenvolveu um projeto de construção que permite aproveitar a iluminação natural, para economizar energia.
A Palini & Alves está entre as 10 melhores do agronegócios do País. Segundo pesquisa feita pela Revista Globo Rural é a 2ª em Giro do Ativo, 5ª em Rentabilidade e a 7ª em Evolução do Ativo. "Esse sucesso é graças à aliança, de longo prazo, que mantemos com os nossos fornecedores e parceiros", disse a gerente de compras, Joseane de Cássia Palini.
Exemplo de empresa familiar
Os 30 anos da Palini & Alves é o exemplo, que empreendimentos familiares, ainda podem dar muito certo no Brasil. Em 19 de março de 1979, Carlos Roberto Palini e Flávio Pereira Alves criaram o próprio negócio, após deixarem à empresa, onde ambos trabalhavam. A opção foi por uma serralheria, que começou fabricando grades, portões e armação de vitral, que funcionava em um galpão improvisado, na região central de Espírito Santo de Pinhal.
A demanda foi exigindo e eles ampliaram as atividades. Passaram a produzir, inicialmente peças de máquinas agrícolas. A primeira máquina agrícola produzida foi um lavador de semente de braquiária e, em seguida desenvolveu um classificador de peneira, para depois introduzir, definitivamente, em sua linha de produção, o secador de grãos, que até hoje é o principal produto da empresa. "Jamais poderíamos imaginar, naquela época, que estávamos construindo uma empresa das dimensões atuais", afirmou o diretor comercial Carlos Roberto Palini.
A empresa cresceu e, em 1987, mudou suas instalações para a primeira unidade, no distrito industrial da cidade, que fica na rua Rachid Elias Sobrinho, nº. 100, bairro Monte Alegre. Apesar de se tornar uma das empresas mais importantes do setor no País, utilizando as tecnologias mais avançadas existentes atualmente no mercado, uma coisa não mudou nessas três décadas de atividades. "A nossa preocupação com a qualidade, continua a mesma. Tratamos cada máquina ou implementos que criamos e produzidos como se fosse o nosso próprio filho", comentou Palini.
A Palini & Alves mantém uma equipe especializada para realizar projetos específicos, tanto em fazendas, como em usinas de processamentos. Em 1995, Palini & Alves iniciou a exportação dos seus produtos e serviços. "Atualmente, exportamos os nossos produtos para mais de 35 países, dos cinco continentes", disse o gerente de comércio exterior, Flávio Godoy Moreira. Entre esses países então: África do Sul, Alemanha, Austrália, Burundi, China, Estados Unidos, Equador, Egito. Espanha, Venezuela, entre outros.
O sucesso, nas três décadas, foi possível graças ao esforço, em conjunto, dos funcionários e empresa, que sempre tiveram o único objetivo: satisfazer os clientes. "O grande diferencial nosso foram à modernização do setor fabril e o aperfeiçoamento dos nossos funcionários, através de cursos e treinamentos, os quais garantiram a mão-de-obra especializada, necessária para tornar os nossos produtos ainda mais competitivos no mercado", disse o projetista industrial, Marcelo Facanali Alves.
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