Segurança, agilidade e redução de custos. Essas são algumas das razões pelas quais os mais modernos armazéns de café do Brasil estão adotando o processo de granelização.
De fato, as pilhas de sacas de 60 quilos de café, tão comuns até pouco tempo atrás, são cada vez mais raras. Em seguida, veio o big bag, com capacidade para até 1.500 quilos, que ganhou destaque a partir dos anos 2000. Essa embalagem, muito popular atualmente, representou o início de uma nova fase para o armazenamento de café.
A capacidade ampliada do big bag possibilitou importantes avanços na mecanização do armazenamento. Com ele, grandes volumes de café podem ser transportados e empilhados com o uso de máquinas. No entanto, ainda era possível ir além. Foi então que a granelização começou a ser empregada.
Com a ausência de embalagens, sejam sacarias ou big bags, o armazenamento do café a granel ganhou uma dinâmica totalmente nova. As principais vantagens do modelo são: segurança, agilidade e flexibilidade nas operações, com melhor controle, maior capacidade de armazenagem e melhor aproveitamento da área física. O resultado final é a redução no custo operacional e redução dos custos de mão de obra.
Nos últimos anos, muitas cooperativas, armazéns e exportadoras investiram em projetos de granelização em busca dessas vantagens. Em um segmento competitivo e dinâmico, como é o da comercialização do café, contar com um sistema de armazenagem a granel faz muita diferença.
O novo modelo também é vantajoso para os produtores de café, que não precisam comprar sacarias tradicionais, economizam na mão-de-obra do transporte, aumentam a capacidade de armazenagem, e ganham com agilidade e segurança em todo o processo.
A transição do armazenamento em sacas para granel aumentou a demanda por estruturas e serviços especializados. Enquanto os armazéns existentes estão sendo adaptados, os novos projetos já são construídos com foco na granelização. Atenta às mudanças do mercado, a Palinialves se especializou na produção e no fornecimento de soluções tecnológicas para os armazéns de café.
A empresa, que é líder nacional em equipamentos para o processamento do café, foi responsável pelo planejamento, produção e fornecimento de grandes estruturas para café a granel nos últimos anos. Cooxupé e Costa Café são alguns dos clientes Palinialves que já contam estas tecnologias.
Essas empresas confiaram na Palinialves para a realização de grandes investimentos com foco no longo prazo. Para o diretor comercial da Palinialves, Carlos Henrique, esse voto de confiança reflete todo o investimento em qualidade e inovação que a companhia realizou ao longo dos seus mais de 40 anos de história. “Nos tornamos referência em qualidade e tecnologia de granelização. E com isso conquistamos a confiança dos clientes institucionais. Eles sabem que podem contar conosco em projetos de grande porte”.
Da concepção do projeto à entrega final, toda a equipe da empresa participa ativamente do desafio de construir estruturas personalizadas e adaptadas às demandas dos clientes. Seja em projetos para grande volume de processamento, seja em projetos com foco em cafés especiais, para micro-lotes.
A equipe de engenharia da Palinialves analisa o dimensionamento da capacidade de processamento e armazenamento, trazendo economia e agilidade ao processo. A equipe de instalação cuida dos mínimos detalhes para o perfeito funcionamento. São profissionais altamente qualificados para planejar, dimensionar e construir as estruturas de armazenamento. Todos os projetos possuem garantia e atendimento pós-venda.
Projetos Palinialves para a Cooxupé, maior cooperativa de café do mundo
A Cooxupé conta com a tecnologia Palinialves em vários dos seus armazéns. O maior deles, o Complexo Industrial Japy, localizado no município de Guaxupé-MG, passou por uma importante ampliação recentemente. Ele recebeu uma nova estrutura de granelização que representa o estado da arte no setor. O projeto foi realizado pela Palinialves.
A Cooxupé tem investido muito na modernização das suas unidades, e a Palinialves se tornou uma parceira estratégica para essa nova fase. Os últimos projetos em conjunto foram a estrutura de recebimento de cafés das unidades Campos Gerais, Cabo Verde e Alfenas, além do novo armazém da cooperativa em Patrocínio, maior município produtor de café do mundo.
Todos estes projetos de modernização da Cooxupé contam ainda com processos automatizados, o que aumenta ainda mais a eficiência das operações.
O projeto de granelização do Complexo Industrial Japy em números:
- Área Armazém: 3.360m2
- Quantidade de Silos: 180
- Capacidade por Silo: 1.500 sacas
- Capacidade total de armazenagem: 270.000 sacas
Palinialves e Costa Café, duas fases de expansão
Com atuação há mais de 30 anos no agronegócio café, a tradicional Costa Café Comércio Exportação e Importação, que atua no Sul de Minas Gerais e na Mogiana, é outro grande exemplo de parceria com a tecnologia Palinialves.
Foram duas fases de expansão de capacidade de armazenamento e granelização, composto por conjunto de silos e todo sistema de abastecimento e descarga mecanizado e automatizado, que visam melhor aproveitamento da área, redução de custos logísticos, segurança, agilidade e maior performance nas operações dos armazéns.
O projeto em números:
Fase I
· Área Armazém: 1.680m2
· Quantidade de Silos: 64 Silos
· Quantidade células: 128
· Capacidade por Silos: 1200/850 sacas
· Capacidade total de armazenagem: 65.600 sacas
Fase II
· Área Armazém: 6.120m2
· Quantidade de Silos: 272 Silos
· Quantidade células: 544
· Capacidade por Silos: 1200 sacas
· Capacidade total de armazenagem: 326.400 sacas
Capacidade total de armazenagem de café à granel do complexo Costa Café (fase I + fase II): 392.000 sacas