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Evolução na mecanização em cafezais

POR JOSÉ BRAZ MATIELLO

FOLHA PROCAFÉ

HÁ UM DIA

1 MIN DE LEITURA

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A mecanização nas lavouras de café, nos tratos e na colheita, é um setor que evoluiu muito no Brasil. Ela constitui uma ferramenta útil na cafeicultura brasileira, em sua competição com outros países cafeeiros onde a mecanização é pouco ou nada utilizada. 

Atualmente, nas principais regiões cafeeiras do país, podem ser usados equipamentos e maquinário para praticamente todos os tratos na lavoura de café. Pode-se plantar, controlar o mato, adubar, pulverizar, arruar/esparramar, subsolar e, finalmente, colher e preparar o café de forma mecanizada, com redução significativa no custo de produção. 

O maior avanço, com certeza, foi na colheita, em função dos problemas de custo de mão-de-obra nessa operação. A sua mecanização foi iniciada com o Convênio firmado pelo IBCGERCA, em novembro de 1972, no valor Cr$ 845 mil, com a Seção de Mecanização do IAC, visando importar uma máquina que era usada para a colheita de blueberry, para ser experimentada e adaptada para a colheita mecanizada de café. Começava aí o grande avanço, hoje uma importante realidade. Essa máquina pioneira (confira na foto abaixo) tinha 4,5 m de largura por 3,5 m de altura. Após testagem, a máquina foi entregue à empresa Jacto Máquinas Agrícolas, que desenvolveu a primeira máquina colhedora de café fabricada no Brasil. Daí em diante, conhecemos bem a trajetória desse setor de mecanização. Atualmente dispõe-se de mais de uma dezena de fábricas de maquinário, que derriçam e recolhem o café da planta e, ainda, foram desenvolvidos outros equipamentos, para recolhimento do café caído no chão, o café de varrição e, ainda, para colheita de ramos, em lavouras de robusta.


A máquina pioneira, importada em 1972, para adaptação visando a colheita mecanizada do café

Também, para áreas de montanha, ou pequenas plantações adensadas, onde a mecanização normal não pode operar, foram desenvolvidas maquininhas, derriçadeiras motorizadas de operação manual, que vem sendo usadas em grande escala nesse tipo de cafeicultura. 

Um avanço recente, já com adoção crescente, é a prática de micro-terraceamento, que possibilita abrir caminhos planos nas ruas do cafezal e, assim, utilizar maquinário tratorizado, inclusive a colhedeira mecanizada normal, mesmo em áreas declivosas. 


Micro-terraço aberto na montanha possibilita a mecanização com trator cafeeiro, aqui usando uma carpideira - Botelhos (MG)

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