A origem do Currículo de Sustentabilidade do Café (CSC)

A Plataforma Global do Café (GCP da sigla em inglês), que promove a sustentabilidade na cafeicultura, conta atualmente com 53 instituições membros e dezenas de parceiros no Brasil, como serviços de extensão, universidades e centros de pesquisa. Muita gente já ouviu falar da “Fazendinha” ou viu este material em eventos onde a Plataforma esteve presente. A Fazendinha ilustra os 18 Itens Fundamentais do Currículo de Sustentabilidade do Café (CSC), que é um dos materiais-base de educação do produtor para a sustentabilidade e uma das ferramentas mais importantes do Programa Brasil da GCP.

O Currículo surgiu em 2015, sendo um documento elaborado coletivamente pela cadeia do café. Para quem não sabe, sua base veio do PI-Café (Produção Integrada de Café, publicado como instrução normativa em 2013), um material de alta qualidade que foi refinado com importantes contribuições dos serviços de assistência técnica e extensão rural dos principais estados produtores do Brasil (Emater-MG, Incaper-ES, CATI-SP, Emater-PR e Emater-RO), entidades, institutos e associações ligadas à sustentabilidade. Depois de meses de discussão e criação colaborativa, surgia o Currículo de Sustentabilidade do Café.

O CSC busca desmistificar a sustentabilidade entre os produtores através de uma linguagem didática, com imagens e exemplos de implementação. As práticas recomendadas incluem aspectos ambientais, sociais e econômicos da produção de café, para que o cafeicultor organize sua propriedade, cumpra a legislação e produza de forma sustentável, de modo a ter mais rentabilidade, sem prejudicar o ambiente.

Os 18 Itens Fundamentais do CSC são:

Aspectos Econômicos: Produtividade (1), Controles, registros e documentação (2), Custo de produção (3), Análise de solo, plano de adubação e análise foliar (4), Manejo Integrado de Pragas e Doenças (5);

Aspectos Ambientais: Cobertura e conservação do solo (6), APP: Área de Preservação Permanente (7), Uso racional da água (8), Tratamento e destinação de resíduos (9), Armazenamento de agroquímicos (10), Devolução de embalagens de agroquímicos (11), Agroquímicos com registro e prazo de carência (12), Clima (13);

Aspectos Sociais: Uso de EPI (14), Treinamentos (15), Saúde e segurança (16), Legislação Trabalhista (17), Jovens, mulheres e sucessão familiar (18).

Cada item fundamental se quebra em diversos indicadores, e nos materiais da Plataforma se explica como implementar cada um deles e depois avaliar. É uma espécie de “roteiro” para o pequeno e médio produtor seguir e ser mais sustentável no longo prazo.

Estamos comemorando 3 anos de lançamento do Currículo e muitos resultados positivos do programa brasileiro da Plataforma Global do Café. Em 2017, foi lançado o Aplicativo do CSC, para celular, tablet e computador, a fim de facilitar a coleta de dados no campo e abrir caminho para uma mensuração mais realista das práticas sustentáveis adotadas na cafeicultura brasileira. Em 2018 trabalharemos para mais sustentabilidade com conectividade!

Sobre a Plataforma Global do Café
A Plataforma Global do Café é uma associação internacional com membros de todos os segmentos da cadeia produtiva. Ela atua hoje em 8 países produtores, como Colômbia, Honduras, Peru, Indonésia, Uganda, Quênia, Vietnã e Brasil, que criam suas próprias estratégias de sustentabilidade no campo. O Brasil tem um programa abrangente desde 2012, coordenado pela empresa P&A Marketing. Os projetos brasileiros são implementados por meio de uma ampla rede de parceiros, com abordagem colaborativa.

Clique aqui para conhecer o CSC e os demais materiais da GCP.

Para saber mais sobre o Aplicativo do CSC e atividades do Programa Brasil da GCP, entre em contato: peamarketing@peamarketing.com.br