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Robustas de qualidade: dos laboratórios para o consumidor |
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LUIZ GONZAGA DE CASTRO JUNIOR
Doutor em Economia Aplicada pela ESALQ/USP e professor associado da Universidade Federal de Lavras. Coordenador do Centro de Inteligência em Mercados (CIM).
EDUARDO CESAR SILVA
Coordenador do Bureau de Inteligência Competitiva do Café.
Doutorando em administração pela Universidade Federal de Lavras e mestre em administração pela mesma instituição.
É tecnólogo em cafeicultura pelo IF Sul de Minas - Campus Muzambinho.
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BENTO VENTURIMSÃO GABRIEL DA PALHA - ESPÍRITO SANTO - PRODUÇÃO DE CAFÉ EM 25/07/2013
É muito dificil saber da existência de Starbucks,Tchibo, Sara Lee (atual Master Blenders), Nestlé e Kraft (atual Mondelez) , etc e nós que produzimos , entregamos para estas empresas ganharem dinheiro.
Será que vamos precisar seguir os exemplos dos dias atuais, ir para as ruas, para forçar nossas cooperativas e nossas empresas nacionais a agregarem esses valores em nosso produto? Associados de cooperativas , vamos à Luta? |
JOSE ROBSON VESCOVI RAMOSFUNDÃO - ESPÍRITO SANTO - PRODUÇÃO DE CAFÉ EM 17/07/2013
Como será este baixo custo quee voce Sebastião Machado esta falando, porque hoje com a mão de obra e o uso de fertilizante não dá para tocar.A uns anos atras conheci uma familia de produtores de cafe que ficaram ricos aqui em Fundão-ES vou dizer como: Eles derrubavam mata virgem(Floresta litoranea) e plantavam cafe, negocio de 3 a 4 alqueires, eram em 4 irmaos. Como Faziam: Não adubavam a terra era nova, não podava, não desbrotavam, só rossava e colhiam. isto faziam até 5 a 6anos, depois o cafe envelhecia, ai largavam aquilo tudo e fazia mais cafezais derrubando mais floresta. Resultado: ficaram ricos, quando acabou a floresta tiveram que plantar em terras velhas, ai eles quebram e estão pobres hoje. ( estou falando de primos meus) vi com os meus olhos.
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JOSÉ SEBASTIÃO MACHADO SILVEIRALINHARES - ESPÍRITO SANTO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 16/07/2013
Este foi um dos melhores artigos publicado no cafepoint. Devemos acompanhar as mudanças no agronegócio, não podemos viver de sonhos. Existe um ditado popular que se enquadra neste novo mundo da cafeicultura. "Sobreviverá neste mundo de rápida transformação quem for capaz de previr a sua própria morte". Devemos deixar de lado o nosso orgulho, precisamos sobreviver da cafeicultura. A questão é, como ganhar dinheiro hoje, plantando café. Se querem café de baixa qualidade, porque não produzi-lo a baixo custo?
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JOSE ROBSON VESCOVI RAMOSFUNDÃO - ESPÍRITO SANTO - PRODUÇÃO DE CAFÉ EM 16/07/2013
Li recentemente que 1\3 do chocolate no mundo que se consome, não e chocolate, mas produto quimico imitando sabor chocalate, não vai demorar muito que logo,logo acharão o sabor quimico para nosso cafe, ja fizeram isto com os refrigerante sabor laranja, uva, limão,
etc..., a quimica vai substituir e mandar na fabricação dos alimentos, nos somos os proprios cobaias das industrias que faturam milhões enganando os desavizados. Vamos futuramente morrer de fome com barriga cheia(quimica)sem falar nas doenças que aumenta cada dia. Estamos a ver o fim da humanidade, e a fome se alastrar pelos continentes. |
ROSIMEIRI APARECIDA BUZZETIJACAREZINHO - PARANÁ - PRODUÇÃO DE CAFÉ EM 16/07/2013
NÃO TEM JEITO DE GANHAR DINHEIRO COM CAFÉ A 300 REAIS!!!
SERÁ QUE ESTAS GRANDES FAZENDAS DE CAFÉ NÃO TEM OUTRA FINALIDADE!!! MEIA DÚZIAS DE PRODUTORES FAZEM MÁGICAS!!! OS VERDADEIROS PRODUTORES DE CAFÉ ESTÃO SENDO HUMILHADOS |
CELSO LUIS RODRIGUES VEGROSÃO PAULO - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO EM 16/07/2013
Prezados Luis Gonzaga e Eduardo Cesar
A pesquisa em robusta já havia resultado em patamares de produtividade inimagináveis. Desde início da década passada sabíamos da existência dessas linhagens de robusta que resultam em xícaras de qualidade superior. Com o lançamento comercial dessas linhagens e de outras que se seguirão, a trajetória dos arábicas apenas duros estará fortemente questionada. Observar atentamente esse período de transição e as alternativas que serão elaboradas em âmbito do arábica para superar esse será nossa mais importante tarefa. Parabéns pelo artigo. Abçs Celso Vegro |
JONAS TORRESALFENAS - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ EM 16/07/2013
Eu diminui minha produção para 1/4 do que produzia a 5 anos...Tenho amigos produtores que dizem que no norte de minas e outras regiões tem entrado muitas fazendas de grande porte. Pessoal plantando de 2/3 mil hectares com alta tecnologia e mecanização ( uma única fazenda produzindo mais de 100 mil sacas). Infelizmente o que se viu em todo o sul de minas nos últimos anos foi um bom aumento de plantio, sempre acompanhando as notícias que vai faltar café, que o preço será bom por 5 anos e por ai vai.
Eu continuo com minha opinião, o Brasil não pode produzir o que produz, nossos custos na montanha por mais melhoria que se faça não acompanha o custo destas grandes fazendas. Temos que levar em consideração que os Centrais e Colômbia atravessam problemas sérios, mas logo poderão recuperar sua produção aumentando mais ainda o problema com o arábica. Ou diminuímos a produção ou entregar a terra é questão de tempo. Sem isso, não adianta programa de retenção, financiamento ou qualquer mecanismo, nenhum deles no médio e longo prazo supera a lei da oferta e da demanda. Infelizmente parece que essa diminuição vai ocorrer de forma natural, lenta e dolorida porque dificilmente os preços voltarão a 330/350 reais que é o nosso custo. E se voltar, mais fazendas de 2/3 mil hectares entrarão em produção. Ou seja, a única saída é a diversificação. |
EDUARDO CESAR SILVALAVRAS - MINAS GERAIS - PESQUISA/ENSINO EM 16/07/2013
Caro Willian,
Diversificar as fontes de renda é uma estratégia muito utilizada pelas empresas. A própria Starbucks, um ícone do consumo de café, está diversificando seu portfólio e agora vende chás e sucos, além de investir no varejo. Precisamos de estudos sobre a viabilidade econômica de outras culturas nas regiões cafeeiras. |
PAULO HENRIQUE LEMELAVRAS - MINAS GERAIS - PESQUISA/ENSINO EM 15/07/2013
Caros colegas,
É aí que porca torce o rabo. Precisamos parar de tapar o sol com a peneira e entrar fundo na gestão das propriedades e no marketing. Não dá para ficar enrolando com estas perspectivas para o Arábica (e mesmo para o Conilon Capixaba). Um abraço, PH |
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