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Na sua análise de solo qual extrator é utilizado para quantificar o Fósforo?

POR EQUIPE CAFÉPOINT

ESPAÇO ABERTO

EM 03/10/2018

2 MIN DE LEITURA

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Para quantificar o fósforo no solo, podem ser utilizados os métodos de Mehlich 1 e Resina de troca aniônica e mista (aniônica + catiônica). O método de Mehlich 1 (ácido clorídrico + ácido sulfúrico) utiliza um extrator fortemente ácido, dessa forma, esse método pode extrair o fósforo ligado ao cálcio, que não está disponível para as plantas. Por isso, solos adubados com fosfatos de baixa solubilidade, como fosfatos naturais, e com a utilização desses extratores ácidos pode extrair quantidade de fósforo superiores àquelas consideradas disponíveis, não apresentando boas correlações com rendimentos das culturas (Raij e Diest, 1980). Por outro lado, em solos argilosos, esse mesmo extrator, pode subestimar os valores de P disponíveis, apresentando valores menores devido ao fato dos extratores serem mais desgastados nesses solos, quando comparados aos solos arenosos (Novais & Kamprath, 1979; Muniz at el., 1987).

A Resina de troca aniônica fundamenta-se na premissa de simular o comportamento do sistema radicular das plantas na absorção de fósforo do solo (Raij, 1978). Esse processo gera a adsorção de P na solução nas cargas positivas da resina aniônica, como consequência, há a remoção do P adsorvido na superfície das partículas do solo, dessa forma, a resina não superestima a disponibilidade de P em solos tratados com fosfatos naturais, como ocorre com os extratores ácidos.

Segundo Silva et al (2013) a resina apresenta maior sensibilidade as variações de solos, portanto sendo mais adequado para estimar o P disponível independentemente da fonte utilizada e do tipo de solo, podendo ser utilizado tanto em solos ácidos como em alcalinos, diferentemente do extrator Melhich 1. Além disso, segundo Silva & Raij (1999), esse método revela adequadamente, o efeito da calagem em aumentar a disponibilidade de P para as plantas, o que não acontece com o método de Mehlich 1. Um inconveniente desse método, é o fato da resina ser mais trabalhosa, no entanto, valem esforços devido a analogia com a extração pela planta (Raij et al, 1982).


Estudo realizado na cultura da soja, mostrando o aumento do pH do solo e o aumento do P na folha. Em relação aos extratores, a análise com o extrator Resina apresentou diferença estatística do P no solo, enquanto que a análise com o extrator Mehlich 1 não apresentou diferença. (Raij, 2003.)

Além disso, pode-se utilizar a resina mista, de troca Catiônica e aniônica, que possui cargas positiva e negativas e permite, numa única extração, avaliar a disponibilidade não apenas do P, mas também de cátions trocáveis como o cálcio (Ca2+), magnésio (Mg2+) e potássio (K+) (Raij & Quaggio, 1983 & Raij et al., 1987), que é atualmente utilizado na quantificação de fósforo disponível nos laboratórios do estado de São Paulo entre outros.

Portanto, devido a extração pelo método de resina ter maior correlação com as respostas das plantas, ele se mostra mais adequado para estimar o P disponível, quando comparado ao método de Mehlich1, visto que este método, não é seletivo para quantificar apenas o P-lábil, e pode superestimar o P de solos com fosfatos naturais ou subestimar o P em solos argilosos.

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