A Yara, empresa voltada para nutrição de plantas, tem como um dos focos de atuação o desenvolvimento de pesquisas relacionadas ao uso correto de fertilizantes para aumentar a produtividade, a qualidade do produto e a redução da emissão de carbono decorrente das aplicações de insumos na lavoura.
Atualmente, são mais de 150 pesquisas no Brasil em parceria com diversas instituições sobre os benefícios do uso de fertilizantes em diferentes culturas agrícolas, sendo treze delas na cultura do café (onze em arábica e duas em canéfora).
“O Brasil é, hoje, o maior produtor de café do mundo, com 33% da produtividade global, segundo a Conab. Para manter este protagonismo de forma sustentável, é necessário que os cafeicultores adotem práticas agrícolas que não tragam impacto ambiental, sobretudo nas emissões de carbono, e isto passa pela escolha e aplicação correta de insumos. Desta forma, a Yara conduz diversas pesquisas junto a associações e universidades sobre o impacto da utilização de soluções nutricionais nas principais culturas agrícolas, contribuindo para uma agricultura produtiva e sustentável”, disse Thaís Regina de Souza, pesquisadora sênior da Yara.
Uma das pesquisas na cultura realizadas pela Yara é em parceria com a Universidade Federal de Lavras (Ufla), que acontece desde a safra 2015/2016 na Fazenda NKG, em Santo Antônio do Amparo (MG). No estudo, detectou-se aumento de produtividade na cultura de café arábica em 4 sacas por hectare na aplicação de soluções nutricionais a base de nitrato de amônio, como as linhas YaraBela e YaraMila, em comparação com a aplicação de ureia, além da redução de emissões de carbono na aplicação em 55% na comparação com o uso de fertilizantes convencionais.
Este levantamento também destaca a perda de nitrogênio por volatilização na cultura do café na mesma comparação, fertilizantes a base de nitrato x ureia, em que na aplicação do primeiro produto as perdas foram de 13 kg/N em seis safras, representando aproximadamente 0,6% do nutriente aplicado, enquanto no segundo a perda foi de 408 kg, representando 17% do total do nutriente aplicado, o que comprova que insumos contendo nitrato de amônio em café arábica podem reduzir significativamente a volatilização de amônia em relação ao uso da ureia, influenciando nas emissões de gases de efeito estufa, além de proporcionar aumento na produtividade.
Outro levantamento desenvolvido pela Yara foi em parceria com o consultor Henrique Paye, da Soil, e mediu a produtividade em canéfora (conilon) na comparação entre o uso de duas linhas de fertilizantes especiais para fertirrigação (YaraTera e YaraRega) e a aplicação de adubos convencionais. O levantamento, realizado em lavouras capixabas, detectou aumento de produtividade de 15% e acréscimo da qualidade da bebida em 10,5%.
“Com estes estudos, a Yara prova que é possível aumentar a produtividade na cafeicultura de forma sustentável, por meio do uso de soluções nutricionais com baixa emissão de carbono, elevando a qualidade do produto e reduzindo o impacto ambiental. Além das pesquisas em café, a Yara conduz estudos similares nas principais culturas agrícolas brasileiras, que já mostraram resultados expressivos”, completou Thaís.
No Brasil, desde 1970, a Yara conta com 5 unidades de produção de fertilizantes e misturadoras em mais de 20 cidades. Busca desenvolver soluções nutricionais sustentáveis para todos os perfis de produtores e culturas, colaborando com o crescimento da agricultura e no desafio de alimentar uma população mundial crescente. Vem trabalhando para fomentar a produção nacional de fertilizantes, reduzindo a dependência de importação de matéria-prima e, consequentemente, o custo final dos insumos ao produtor.