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Enigma Agrário |
XICO GRAZIANO
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RODRIGO VIEIRA DE MORAISSÃO JOSÉ DO RIO PARDO - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 26/04/2010
As coisas funcionam assim.
Os integrantes do MST com toda a sua garra nas invasões conseguiram dos governos: terra para morar (ainda que mal), financiamento a custo perdido, linha de financiamento com juros menores, etc... Podemos falar que não vai dar em nada este movimento estas invasões, pois são poucos os que quando ganham o direito de utilizar a terra vão ter sucesso na mesma. Mas o que deveria ser analisado é que os produtores rurais, se ficarem nas suas propriedades não vão conseguir nada dos governantes. No Brasil as manifestações são reprimidas, mas nos países de 1 mundo as manifestações dos agricultores sempre solucionam em ganhos para os agricultores. (ou vcs acham que os subsídios foram inventados pelos governantes de lá). Até los ermanos Argentinos deram uma mostra do que são capazes de fazer. Portanto a realidade é que se os produtores rurais brasileiros não se organizarem e manifestarem suas idéias, vamos ter uma agricultura cada vez mais predatória. |
GUILHERME GOMES DE CARVALHOBELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE OVINOS EM 23/04/2010
Pois voltemos então no tempo.
A ocupação humana da terra sempre foi o motivo das maiores batalhas já travadas, sempre foi razão da ganância dos reis e dos conquistadores, também da igreja católica, e dos políticos de todo o mundo. A defesa da terra sempre foi marcada por batalhas sangrentas, pelos camponeses que se recusavam a mudar seus pacatos e milenares estilos de vida. Quem nunca ouviu falar das Cruzadas, de Alexandre o grande, ou Napoleão? Como não lembrar do famoso filme "Coração Valente", que retrata a resistência escocesa à invasão inglesa. Muita guerra para garantir a liberdade, a produtividade, o suporte do governo e da mídia, e a sustentabilidade com qualidade de vida dos campesinos que tem a lida com a terra sua única fonte de renda. No entanto, no Brasil a história foi bem diferente. Esta semana tivemos um feriado nacional para celebrar a lição de Tiradentes, que foi esquartejado para manter os interesses da coroa. 33 anos mais tarde UMA espada era erguida por um príncipe português e estava declarada a independência. Aqueles camponeses, foram gradualmente se tornando funcionários de grandes fazendas ou mudaram para cidades, onde podiam trabalhar para comprar no mercado aquilo que sempre tiraram da terra. A ganância continua. A terra hoje é o bem mais precioso que há, cada dia está mais cara, frequentemente se torna menos produtiva ano após ano, envenenada pelos mais diversos químicos, nascentes desaparecendo, e a diversidade cada vez menor. Qualquer movimento subversivo é prontamente reprimido pelo governo e a mídia se prontifica a esculachar a chamada "justiça com as próprias mãos" e garantir a ira da opinião pública. Cinqüenta anos atrás ocorreu no Brasil um marco que pode ser comparado à conquista do velho oeste nos Estados Unidos, que foi a criação de Brasília, a capital do país, não sei se por ironia, mas justamente no dia de Tiradentes. O centro-oeste foi ocupado pelo capital, vastas porções de terra, plana, fértil, muita água, e "sem dono". Hoje se tornou altamente produtiva, um deserto verde enorme regido por um único coronel. Os latifúndios estão espalhados por todo o país, sejam eles produtivos ou não, e despertam sempre o interesse daqueles que acreditam em uma distribuição mais igualitária da terra, e daqueles que outrora cultivaram naqueles solos. Mas por que será que os antigos moradores daquelas terras "não sabem produzir alimentos"? Qual amparo técnico é oferecido pelo governo para a produção mais eficiente? É curioso pensar isto sabendo que mais de 70% da comida dos brasileiros provém dos pequenos agricultores. Enquanto isso as grandes cidades não param de crescer, e com ela o trânsito, o estresse, o risco de epidemias e doenças contagiosas, o caos, e a exploração desenfreada dos recursos naturais. Começa a crescer agora um fenômeno não muito comum, o êxodo urbano. E assim continuo a devagar... o que quer o MST? Por que será que eles ganham tantos prêmios internacionais? Quando serão julgados tantos processos de trabalho escravo no campo? Por que tanta luta para o fim dos subsídios agrícolas em outros países? Não quero neste comentário defender nem atacar ninguém, apenas iniciar um debate democrático abrangendo todo o contexto histórico da formação da sociedade brasileira, que levou ao surgimento de um movimento ativo e armado como o MST. Sem mais devaneios, concluo dizendo que também estou sem terra, e aceito doação. Brincadeira. Xico Graziano, parabéns pelo artigo. A reforma agrária é importantíssima, e acredito que muito debate precisa ser feito para que ela ocorra da melhor maneira possível, promovendo a justiça e o desenvolvimento social e da agropecuária do Brasil. Grande abraço, Guilherme Gomes de Carvalho. |
MARCOS VINICIUS GREINBALSAS - MARANHÃO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 23/04/2010
Prezado Xico
Seus comentários deveriam ser lidos em todas as escolas e praças públicas do Brasil, de maneira a esclarecer a população sobre os crimes contra a propriedade cometidos pelos ditos movimentos sociais. O problema da reforma agrária não é na verdade um problema de terra, é um problema de geração de renda da atividade agrícola. Parabéns! |
NEIMAR CORREA SEVEROUBERABA - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE INSUMOS PARA A PRODUÇÃO EM 23/04/2010
Prezado Xico
Seu artigo demonstra sua lucidês com relação a assunto tão polêmico para a sociedade brasileira. O meio rural não aguenta mais tanta violência, comandada por algumas dezenas de espertos dirigentes (???) desta infame "troupe" chamada MST. A sociedade urbana, que ainda defende o movimento, tratando-os como coitadinhos que lutam por belos ideais, deve acordar porque a hora que não tiver mais terras para invadir, vão buscar nas cidades a continuidade de suas lutas. Pobre Brasil. |
RAMON BENICIO LIMA DA SILVANITERÓI - RIO DE JANEIRO EM 23/04/2010
Prezado Xico Graziano,
Quero parabenizá-lo pelo artigo repleto de lucidez. E como você bem indica nenhum brasileiro e contra a reforma agrária mas precisamos de uma reforma que contemple a produtividade. Parece que a lucidez presente em abundância no seu artigo é minguada na cabeça daqueles que usam a bandeira da reforma agrária de forma emblemática apenas para marcar presença no cenário político do país. Certamente o atual governo perdeu o trem da reforma agrária e agora não sabe o que fazer para retomar o controle da situação (ou não quer retormar este controle), parece que posar de estadista para os governantes de além mar será suficiente para resolver os graves problemas que temos internamente. Um grande abraço Ramon Benicio |
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